qual a diferença entre os remédios de tarja preta, tarja vermelha e não tarjados
Soluções para a tarefa
Medicamentos sem tarja
Os remédios cuja embalagem não apresenta tarja vermelha nem preta são os chamados “medicamentos isentos de prescrição”, o que significa que eles são considerados de venda livre e que você não precisa de uma receita médica para poder comprá-los.
Esses medicamentos são utilizados para tratar sintomas comuns ou problemas sem muita gravidade. Alguns exemplos são os antiácidos, anti-inflamatórios simples (exemplos: paracetamol, ibuprofeno, naproxeno), anti-histamínicos, antissépticos para a pele, enzimas digestivas, expectorantes, laxantes e relaxantes musculares.
Os medicamentos sem tarja não requerem prescrição médica porque não apresentam efeitos colaterais graves nem contraindicações perigosas – desde que eles sejam utilizados da forma correta.
Por isso, o auxílio do farmacêutico continua sendo imprescindível para orientar o paciente em relação a qual medicamento escolher, os horários mais adequados para tomá-lo e por quanto tempo deve-se manter o tratamento.
Medicamentos com tarja vermelha
Quando a embalagem de um medicamento apresenta uma faixa vermelha, ele sempre será acompanhado pelo aviso “Venda sob prescrição médica”. Isso significa que é necessário se consultar com o médico ou o dentista e apresentar a receita devidamente assinada e carimbada para poder adquirir esse remédio.
Diferente dos medicamentos sem tarja, os medicamentos com tarja vermelha apresentam mais efeitos colaterais e contraindicações, que também podem ser mais perigosos em caso de uso incorreto. Alguns exemplos são medicamentos anticoncepcionais, anti-inflamatórios complexos e hipertensão.
Medicamentos de tarja vermelha com retenção da receita
Entre os medicamentos de tarja vermelha, existem alguns que vêm com o aviso “Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com retenção de receita”. Ou seja, é necessário que a farmácia recolha a receita, que deve ter um modelo especial e ser da cor branca. Esses são os chamados “medicamentos controlados”, que incluem antibióticos e psicotrópicos – remédios que demandam cuidados especiais.
Quando um paciente faz uso de um antibiótico sem necessidade ou pelo tempo incorreto, ele está causando mais mal do que bem para seu organismo e para o meio ambiente. Isso porque o uso indiscriminado de antibióticos acaba contribuindo para o surgimento de bactérias resistentes, que não vão mais responder ao tratamento quando houver uma verdadeira infecção. Dessa forma, esses remédios só podem ser vendidos se forem devidamente prescritos pelo médico, e a receita só poderá ser utilizada uma vez, já que ficará retida na farmácia.
Outro exemplo de medicamento controlado são os psicotrópicos, ou seja, substâncias que atuam em nosso cérebro e alteram nosso psiquismo. Alguns exemplos são os medicamentos antidepressivos e os estabilizadores de humor. O uso inadequado desses medicamentos pode causar dependência ou efeitos colaterais bastante graves, por isso existe um controle maior na sua comercialização.
Medicamentos de tarja preta
A diferença entre medicamentos tarja vermelha e tarja preta está na gravidade de seus efeitos colaterais e das contraindicações. Esses remédios também são psicotrópicos, mas eles apresentam um grande poder de atuação no sistema nervoso central, seja como estimulante ou sedativo (tecnicamente chamado de “depressor”).
Quando o uso desses medicamentos não é feito de acordo com as orientações do médico, o paciente pode se tornar dependente e precisar de doses cada vez maiores para obter o efeito desejado.
Contudo, esse é um ciclo muito perigoso. O abuso de medicamentos estimulantes (como as anfetaminas e os medicamentos para transtorno do déficit de atenção e hiperatividade), o paciente pode apresentar quadros de ansiedade, irritabilidade, taquicardia e outros problemas cardíacos. Já o abuso dos sedativos (como os calmantes e os remédios para dormir) pode levar a um infarto ou a uma parada cardíaca, causando a morte do paciente.
Resposta:
Os remédios cuja embalagem não apresenta tarja vermelha nem preta são os chamados “medicamentos isentos de prescrição”, o que significa que eles são considerados de venda livre e que você não precisa de uma receita médica para poder comprá-los. (sem tarja)
Diferente dos medicamentos sem tarja, os medicamentos com tarja vermelha apresentam mais efeitos colaterais e contraindicações, que também podem ser mais perigosos em caso de uso incorreto. Alguns exemplos são medicamentos anticoncepcionais, anti-inflamatórios complexos e hipertensão(tarja vermelha)
A diferença entre medicamentos tarja vermelha e tarja preta está na gravidade de seus efeitos colaterais e das contraindicações. Esses remédios também são psicotrópicos, mas eles apresentam um grande poder de atuação no sistema nervoso central, seja como estimulante ou sedativo (tecnicamente chamado de “depressor”).(tarja preta)