Ed. Moral, perguntado por AnaCarmo22, 5 meses atrás

Qual a diferença entre o espiritismo e judaísmo sobre a morte?

Soluções para a tarefa

Respondido por geanyfdesouza
2

Resposta:

O judaísmo, que primeiro foi o berço do cristianismo e depois do islamismo, teve a sua origem através da mediunidade extraordinária de Moisés. O plano espiritual superior serviu-se dessa mediunidade portentosa para transmitir à Humanidade os «Mandamentos da Lei», que gradualmente foram moldando um povo – os hebreus – e depois grande parte do planeta.

O Antigo Testamento, constituído pelos cinco livros atribuídos a Moisés – o Pentateuco – e por mais 34 dos profetas, é um autêntico repositório de factos espíritas. Os profetas não passavam de médiuns que faziam o papel de ponte entre o mundo espiritual e o mundo corpóreo. Através deles, os espíritos superiores contribuíram de forma acentuada para o avanço espiritual da Humanidade.

Assim, Isaías, Jeremias, Elias, Daniel, Joel, etc. não passaram de verdadeiros médiuns, autênticos intérpretes dos espíritos. Toda a fenomenologia de que foram o centro está hoje bem estudada e catalogada pela ciência espírita e pelas modernas ciências psíquicas que surgiram após o espiritismo.

Não podemos confundir o fenómeno espírita, também designado de mediúnico, psíquico ou paranormal, que é de todos os tempos da Humanidade, com o espiritismo, que é uma doutrina recente, surgida em Paris, no dia 18 de Abril de 1857, com a publicação de «O Livro dos Espíritos», por Allan Kardec. Questão esta que infelizmente confunde muita gente.

Quando algumas seitas cristãs dizem que Moisés condenou o espiritismo, estão profundamente enganadas, visto o espiritismo não existir ainda naqueles tempos, como vimos. Algumas traduções da Bíblia foram recentemente, mais uma vez, adulteradas, para introduzirem a palavra espiritismo. Sabemos que os adulteradores se estão a referir ao fenómeno mediúnico – designado de «espírita», com o nascimento do espiritismo em 1857 – descrito por Moisés no Deuteronómio (cap. 18: 9-12): «Senhor, quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, as lança fora diante dele.» (tradução do padre João Ferreira de Almeida).

Essas práticas mediúnicas de cariz egoísta e, portanto, inferior, que ainda hoje se vêem pelo país e pelo mundo, também são liminarmente estigmatizadas pelo espiritismo. A título de curiosidade vejamos o anúncio que a Federação Espírita Portuguesa passou a publicar no seu órgão oficial – «Revista de Espiritismo» – a partir de Março de 1929: «AVISO AOS INCAUTOS – Não são espíritas os que exploram a fácil credulidade das pessoas incultas ou fanáticas, exibindo falsas faculdades e recorrendo a artifícios de toda a espécie para melhor iludirem a boa fé dos incautos. Não são espíritas os que se entregam à adivinhação pela invocação dos espíritos (necromância), porque o espiritismo não é arte adivinhatória e por isso os espíritos que se prestam a semelhante papel são necessariamente inferiores (por mais pomposos que sejam os nomes com que se apresentem) e o seu convívio só poderá ser prejudicial. As casas das chamadas mulheres de virtude, cartomantes, bruxas, e de todos os que se dedicam a estas práticas supersticiosas, são focos de infecção espiritual onde os espíritos inferiores vivem permanentemente e fazem seu campo de manobras».

Como vimos, Moisés ao condenar essas práticas, não está a condenar o espiritismo, visto o mesmo ainda não existir nessa longínqua época. Também não está a condenar a mediunidade, mas sim o uso incorrecto que faziam dela, para além de querer cortar com os hábitos e costumes religiosos dos povos da região que estava a ser ocupada, para assim melhor poder moldar cultural e religiosamente o povo hebreu. Esta última é a razão fundamental da proibição do grande legislador, que estava empenhado em constituir a nação judaica, e que os adversários do espiritismo ignoram e/ou teimam em não querer ver. E para dar mais autoridade às suas proibições, dizia-lhes que eram ordenadas por Deus, como podemos verificar no Deuteronómio (cap. 18: 14): «Porque estas nações, que hás-de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores: porém, a ti, o Senhor, teu Deus, não permitiu tal coisa».

Explicação:

Espero que te ajude


AnaCarmo22: sim ajudou muito obrigada
geanyfdesouza: dnd
Respondido por deysiere7
1

Resposta:

Explicação: judaísmo. De modo geral, judeus acreditam que a alma permanece viva após a morte física. Alguns acreditam na reencarnação, ou seja, quando a alma volta para viver em um novo corpo; e outros acreditam na ressurreição, que é o retorno da alma ao mesmo corpo.

Espiritismo

Para os crentes do espiritismo, a morte não é o fim. Os espíritas creem que mesmo após a morte do corpo físico o espírito permanece vivo em um novo plano astral ou, então, reencarnado em um novo corpo.

No espiritismo, as reencarnações são uma nova oportunidade de melhorar e evoluir seu espírito. Os praticantes da caridade, amor e o bem evoluem mais rápido e passam por menos reencarnações, a não ser que queiram.

A religião também acredita em Deus, mas não como uma entidade que vai julgar se as pessoas são boas ou más. Para eles, Deus fez criou os espíritos sem discernimento do que é bom ou mau e, durante a vida, isso é aprendido

A diferença do espíritismo para o judaísmo é que o espiritismo acredita que reencarnação é pra as pessoas evoluíram se tornando um pessoa melhor caso contrário ficará reencarnado até melhorar se elas foram boas na primeira vida já evoluem para outro plano espiritual. ou seja a reencarnação tem propósito .Mas o judaísmo também acredita na reencarnação mas não com o mesmo propósito é outra diferença é que o judaísmo acredita em ressurreição.

Mas ambas acreditam que nada acaba na morte.

Espero ter ajudado ?

Se estiver confuso em relação à está resposta é só falar aí que tento esclarecer

Perguntas interessantes