História, perguntado por andrio100, 1 ano atrás

Qual a diferença entre o calendário muçulmano e o que nós usamos hoje ?

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Respondido por raffadelmond
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 Na maioria dos países islâmicos, é usado para o cálculo das festas religiosas, mas também é utilizado como calendário oficial por alguns países na região do golfo pérsico. É baseado no ano lunar de 354 dias - 11 a menos que o ano solar - e divido em 12 meses de 29 ou 30 dias intercalados. Para corrigir a diferença com o ano lunar astronômico de 354,36 dias, existem os chamados anos abundantes, com 355 dias. 

A cada ciclo de 30 anos são abundantes os de número 2, 5, 7, 10, 13, 16, 18, 21, 24, 26 e 29. O mês começa quando o crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. O ano 1 é a data da Hégira, a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622. 

Os muçulmanos consideram o pôr-do-sol o começo de um novo dia e a sexta-feira é o dia santificado. Os 12 meses islâmicos são: muharram, safar, rabi I, rabi II, jumada I e jumada II, rajab, chaaban, ramadã, chawaal, dhul queda, dhul hajja. 

O nono mês, ramadã, é especial para os muçulmanos por ser dedicado à devoção a Deus, à caridade e às boas obras. O jejum durante o dia é uma das obrigações nesse período. 

O calendário islâmico pode sofrer mudanças no transcurso de cada ano, em razão do sistema tradicional de determinação de certas datas pela observação visual da Lua. Em virtude disso, as autoridades islâmicas são obrigadas a introduzir ajustes compensatórios no ano seguinte, acrescentando ou subtraindo um dia da duração de certos meses, que podem portanto sofrer mudanças em sua duração. 

Embora os métodos matemáticos da astronomia permitam determinar com exatidão o momento de ocorrência de cada evento, a tradição religiosa islâmica exige que certos feriados e festividades religiosas tenham seu início decretado por meio de observação pessoal dos astros celestes. Assim, são incertas algumas datas de importantes acontecimentos. 
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