Qual a diferença entre indução completa e indução incompleta?
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Resposta:
A diferença é que a indução completa é bem clara: enquanto naquela enunciamos todos os casos do universal considerado, aqui limitamo-nos a enunciar três casos do grupo , e não todos os casos particulares contidos nesse conjunto. Por isso, a conclusão, no caso da indução incompleta, não é mais que uma conclusão geral e não universal, ao contrário da indução completa. Como tal, convém à maior parte dos casos mas não, necessariamente, a todos verifica-se frequentemente, mas não sempre.
A indução incompleta não implica pois uma necessidade, nisto se distinguindo também da dedução. Ela apenas nos indica uma probabilidade que, como tal, até pode ser errada.
Explicação:
A indução completa parte da enumeração de todos os itens de um determinado universo, para então fazer uma afirmação envolvendo todos aqueles itens. A indução incompleta enuncia apenas uma parcela dos itens integrantes de um conjunto e faz uma afirmação geral envolvendo todo o conjunto, o que pode levar a conclusões erradas.
O que é indução?
Na indução, o sujeito parte da observação dos fatos, da experiência, e a partir deles, formula uma conclusão geral. Ou seja, sai do particular para o geral. É o raciocínio por excelência das ciências experimentais.
Um exemplo de utilização do raciocínio indutivo está no campo da publicidade e marketing, com o uso do argumento de autoridade,
Usa-se a autoridade de uma determinada pessoa em seu campo de especialização e transfere-se essa expertise para outras áreas, ou seja, como aquela pessoa é referência em determinada área, certamente saberá opinar em outros campos.
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