Filosofia, perguntado por carolineolivei6, 1 ano atrás

Qual a diferença entre historiador e filósofo da história?

Soluções para a tarefa

Respondido por anthonycezar
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Os filósofos utilitaristas encontraram a resposta correta.  O que resulta em benefícios não pode ser rejeitado como sendo moralmente ruim.  Somente ações que produzem resultados ruins são ruins.  Porém, o ponto de vista utilitarista não prevaleceu.  A opinião pública ainda está apegada a ideias pré-mandevillianas.  Ela não aprova o sucesso obtido por um empreendedor que exitosamente fornece aos seus clientes as mercadorias que melhor satisfazem os desejos destes.  Ela olha com desconfiança para a riqueza adquirida por meio do comércio, da produção e da dedicação, e a considera perdoável apenas se o proprietário dessa riqueza expiar sua "culpa" fazendo doações para instituições de caridade.

Para os historiadores e economistas agnósticos, ateus e antiteístas não há nenhuma necessidade de recorrer à mão invisível de Smith e Bastiat.  Os historiadores e economistas cristãos que rejeitam o capitalismo como sendo um sistema injusto consideram uma blasfêmia descrever o egoísmo como um meio que a providência escolheu para obter seus fins.  Assim, as visões teológicas de Smith e Bastiat não mais têm qualquer significado para nossa época.  Porém, não é impossível que as igrejas e seitas cristãs um dia venham a descobrir que a plena liberdade religiosa pode ser desfrutada apenas em uma economia de mercado — e, com isso, talvez elas parem de apoiar tendências anticapitalistas.  E então elas irão parar de condenar o interesse próprio ou então irão retornar à solução sugerida por esses pensadores iminentes.

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