Qual a diferença entre historiador e filósofo da história?
Soluções para a tarefa
Os filósofos utilitaristas encontraram a resposta correta. O que resulta em benefícios não pode ser rejeitado como sendo moralmente ruim. Somente ações que produzem resultados ruins são ruins. Porém, o ponto de vista utilitarista não prevaleceu. A opinião pública ainda está apegada a ideias pré-mandevillianas. Ela não aprova o sucesso obtido por um empreendedor que exitosamente fornece aos seus clientes as mercadorias que melhor satisfazem os desejos destes. Ela olha com desconfiança para a riqueza adquirida por meio do comércio, da produção e da dedicação, e a considera perdoável apenas se o proprietário dessa riqueza expiar sua "culpa" fazendo doações para instituições de caridade.
Para os historiadores e economistas agnósticos, ateus e antiteístas não há nenhuma necessidade de recorrer à mão invisível de Smith e Bastiat. Os historiadores e economistas cristãos que rejeitam o capitalismo como sendo um sistema injusto consideram uma blasfêmia descrever o egoísmo como um meio que a providência escolheu para obter seus fins. Assim, as visões teológicas de Smith e Bastiat não mais têm qualquer significado para nossa época. Porém, não é impossível que as igrejas e seitas cristãs um dia venham a descobrir que a plena liberdade religiosa pode ser desfrutada apenas em uma economia de mercado — e, com isso, talvez elas parem de apoiar tendências anticapitalistas. E então elas irão parar de condenar o interesse próprio ou então irão retornar à solução sugerida por esses pensadores iminentes.