Qual a diferença entre ambiguidade e duplicidade de sentido?
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O duplo sentido é uma figura de linguagem semelhante ao trocadilho, na qual uma frase ou expressão pode ser entendida de duas maneiras distintas, com a intenção de provocar humor ou ironia. Em geral, o primeiro sentido é literal e ingênuo, enquanto o segundo é sarcástico e requer do ouvinte/receptor algum conhecimento adicional.
O termo é conhecido como double sense' em inglês ou 'double entendre em francês. Também existe a sigla "L7" para representar o duplo sentido, baseada no gesto que se faz com os dedos polegar e indicador abertos em ângulo reto, que ao se girar o punho pode ser visto como uma letra L maiúscula ou com um algarismo 7.
Anfibologia (do grego amphibolia) vem a ser, na lógica e na lingüística moderna, o mesmo que ambigüidade (do latim ambiguitas, atis), isto é, a duplicidade de sentido em uma construção sintática. Um enunciado é ambíguo e, portanto, anfibológico quando permite mais de uma interpretação.
Na lógica aristotélica, designa uma falácia baseada no dúbio sentido - proposital ou não - da estrutura gramatical da sentença de modo a distorcer o raciocínio lógico ou a torná-lo obscuro, incerto ou equivocado.
A ambigüidade pode ser proposital ou inconsciente (ato falho) ou, ainda, dar-se por mero descuido do falante ou do escritor ao organizar as palavras do enunciado. O uso proposital da ambigüidade é comum na poesia (licença poética) e também na linguagem informal, sobretudo no cotidiano do registro falado de uma língua (em brincadeiras, insinuações, por meio de trocadilhos e jogos de palavras). Neste caso, a utilização da ambigüidade se vale da polissemia das palavras, fenômeno lingüístico presente em praticamente todas as línguas.
De um modo geral, a ambigüidade é considerada um vício de linguagem, e a anfibologia, uma falácia.
A intensidade do emprego da ambigüidade também é variável de acordo com a aceitação cultural de cada país ou cultura.
Uma vez que a anfibologia ou a ambigüidade está estreitamente associada à sintaxe, isto é, à posição e organização das palavras dentro de um enunciado, à relação delas entre si e, de um modo geral, à construção das frases, a ocorrência dessa falácia ou desse vício de linguagem assumirá diferentes formas de acordo com a língua de que se trate, pois cada idioma possui sua própria estrutura e sua sintaxe.
O termo é conhecido como double sense' em inglês ou 'double entendre em francês. Também existe a sigla "L7" para representar o duplo sentido, baseada no gesto que se faz com os dedos polegar e indicador abertos em ângulo reto, que ao se girar o punho pode ser visto como uma letra L maiúscula ou com um algarismo 7.
Anfibologia (do grego amphibolia) vem a ser, na lógica e na lingüística moderna, o mesmo que ambigüidade (do latim ambiguitas, atis), isto é, a duplicidade de sentido em uma construção sintática. Um enunciado é ambíguo e, portanto, anfibológico quando permite mais de uma interpretação.
Na lógica aristotélica, designa uma falácia baseada no dúbio sentido - proposital ou não - da estrutura gramatical da sentença de modo a distorcer o raciocínio lógico ou a torná-lo obscuro, incerto ou equivocado.
A ambigüidade pode ser proposital ou inconsciente (ato falho) ou, ainda, dar-se por mero descuido do falante ou do escritor ao organizar as palavras do enunciado. O uso proposital da ambigüidade é comum na poesia (licença poética) e também na linguagem informal, sobretudo no cotidiano do registro falado de uma língua (em brincadeiras, insinuações, por meio de trocadilhos e jogos de palavras). Neste caso, a utilização da ambigüidade se vale da polissemia das palavras, fenômeno lingüístico presente em praticamente todas as línguas.
De um modo geral, a ambigüidade é considerada um vício de linguagem, e a anfibologia, uma falácia.
A intensidade do emprego da ambigüidade também é variável de acordo com a aceitação cultural de cada país ou cultura.
Uma vez que a anfibologia ou a ambigüidade está estreitamente associada à sintaxe, isto é, à posição e organização das palavras dentro de um enunciado, à relação delas entre si e, de um modo geral, à construção das frases, a ocorrência dessa falácia ou desse vício de linguagem assumirá diferentes formas de acordo com a língua de que se trate, pois cada idioma possui sua própria estrutura e sua sintaxe.
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