qual a diferença entre a prática de futebol nos bairros e nos clubes?
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Resposta: No Brasil, é comum a criança que assiste futebol pela televisão e se apaixonam pelo esporte terem o sonho de um dia se tornar jogador profissional e vestir a camisa do clube de coração. Para ingressar na carreira, um dos caminhos é através do futebol amador. Mas o que diferencia o futebol amador do profissional? No futebol amador o gramado dos estádios é irregular, com buracos no campo que permitem a bola quicar mais, dificulta o domínio da bola pelos praticantes e quando chove fica alagado. Diferente do profissional, em que há um cuidado maior com o campo, a grama utilizada é de primeira qualidade,existem sistemas de irrigação para não permitir o acúmulo de água na grama quando houver chuva. No amador os atletas costumam ter uma profissão remunerada e jogam futebol por prazer, ou também como fonte extra de renda, enquanto no profissional os jogadores recebem dinheiro única e exclusivamente para a prática do esporte, sendo assim, a dedicação é voltada apenas ao futebol, com treinamentos todos os dias no centro de treinamento do clube, musculação na academia para aprimorar a parte física e têm acompanhamento de nutricionista para se alimentar bem. Em razão disso, os atletas do amador perdem em termos físicos para o profissional, pelo fato de ter outras obrigações, é pouco comum se ver boleiros amadores tão saudáveis quanto os profissionais.
O que para muitos atletas é muito importante ser profissional, para outros não tem o mesmo valor. Mas o que diferencia o futebol amador do profissional? No futebol amador há partidas que chegam a ser realizadas em campos de barro ou chão batido, em que a bola está mais propícia a quicar mais, enquanto no profissional o esporte é praticado em grama devidamente cuidada e permite que a bola role. Além disso, os atletas amadores geralmente não têm o compromisso de treinar todos os dias, até porque no profissional a exigência é maior, existe um calendário a ser cumprido durante o ano e o jogador tem que estar preparado.
O goleiro-artilheiro da seleção de Mairi, Edimar Pereira, 28 anos, é exemplo de jogador que já foi profissional, mas prefere continuar como amador. “Em 2005 estive no Petrolina para disputar o Campeonato Pernambucano, mas por falta de apoio financeiro deixei o clube e preferi jogar o Campeonato Intermunicipal daquele ano pela seleção de Campo Formoso”, conta. Em 2010, ele assinou contratou de um ano com o Ipitanga (clube de Lauro de Freitas), disputou o Campeonato Baiano, porém, recebeu apenas meio salário. Por falta de empresário e pelo fato de receber o pagamento em dia quando participou do Intermunicipal, resolveu mudar a categoria para amador em 2012. Além de jogar como amador, o boleiro no ano de 2013 conseguiu um emprego na prefeitura de Senhor do Bonfim, em que está até hoje. Para Edimar a diferença entre as duas categorias está na motivação, segundo ele, no amador os atletas correm mais, porque a maioria sonha com contrato profissional e quem for em busca disso deve tomar cuidado com os clubes que escolher, pois há clubes amadores mais organizados que profissionais.
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