Qual a diferença dos escravos gregos em relação aos escravos das Américas
Soluções para a tarefa
Resposta:
Grecia:
Na Grécia, era rara a libertação de um escravo e o liberto não tinha direitos. Seus descendentes continuavam escravos, e as chances de alforria eram restritas. Já em Roma, era comum que escravos urbanos fossem alforriados, e seus filhos, considerados livres. Os libertos adquiriam a cidadania romana. Outra diferença: entre os romanos, os libertos passavam a ser tratados como parentes do seu antigo dono, herdando, inclusive, seu nome de família. Em duas gerações, não havia mais distinção entre os antigos donos e os descendentes de escravos. Nas duas sociedades, havia punições e maus-tratos: eles podiam ser mantidos acorrentados, marcados a ferro, sofrer mutilações e ser condenados à morte
America:
A utilização de escravizados negros, nas minas, fazia-se necessária em lugares onde não havia nativos à mão, a exemplo de Nova Granada, atualmente Colômbia, ou quando estes já haviam sido exterminados. Nas minas de prata de Potosi, por exemplo, ocorreu um verdadeiro morticínio, gerando preocupação, por parte da Coroa espanhola, e a ideia de utilizar – no lugar dos nativos-, escravizados africanos. Diante do alto custo monetário para comprá-los, por meio do tráfico negreiro, os castigos e maus-tratos poderiam diminuir por parte dos exploradores das minas. Acreditava-se que os senhores passariam a valorizar a mão de obra do escravizado, evitando, assim, o prejuízo financeiro com a morte devido a excessos físicos e a punições. Ao contrário de Portugal, a Coroa espanhola, para legitimar a presença de traficantes de escravizados, expedia o Asiento. Este documento permitia o tráfico negreiro que era realizado, por alguns homens específicos, num período preestabelecido.