qual a diferença do teocentrismo e do antropocentrismo na arte?
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Teocentrismo é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, por ele é dirigido e não há outra razão além do desejo divino sobre a vontade humana. Contrapõe-se ao Antropocentrismo,Biocentrismo e ao Humanismo
Esse pensamento teria dominado a idade média, com a opresão do pensamento, limitando o homen a creditar em uma única verdade, sendo depois sucedido pelo pensamento moderno antropocêntrico.
Na verdade a base do Teocentrismo é o Antropocentrismo Aristocrata, que se colocava no centro do Universo, e para pretextuar tal facto era necessário que se criasse alguma teoria ideológica e metafísica para se perpetuar no poder; tal como o monoteísmo que surgiu a partir de seitas zoroastras que foram assimiladas pelo Judaísmo primitivo, e a elite religiosa sempre se apresentou como o suposto único elo e representação entre as supostas entidades metafísicas e as massas populares.
Cumpre ressaltar que o que temos ainda hoje visto como Teocentrismo é uma perspectiva pautada sob o Teocentrismo político. Dentro deste aspecto, o Teocentrismo assume uma forma de manipular a sociedade. Qualquer manifestação com este caráter teocêntrico ganha a aura de visão religiosa extremista ou sentimentalista. Porém, o mesmo conceito Teocentrismo é encontrado nas escrituras védicas como posição primordial do relacionamento do Ser (individual) com o Ser Supremo. O termo sanatana-dharma designa esta mesma idéia, mas sem o peso de um rei, lider político ou religioso. Sanatana-dharma, ou teocentrismo, como apresentado dentro do contexto dos Vedas, significa a posição original e única da Divindade Suprema Absoluta, livre de qualquer interferência do Homem. Enquanto que no conceito teocêntrico ocidental temos um deus estabelecido pelo Homem no centro da vida. Deus inerentemente já faz parte do centro da Vida independente da cultura ou política.
O antropocentrismo é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do entendimento dos humanos, isto é, o universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o homem. É normal se pensar na idéia de "o homem no centro das atenções".
O termo tem duas aplicações principais. Por um lado, trata-se de um lugar comum na historiografia qualificar como antropocêntrica a cultura renascentista e moderna, em contraposição ao suposto teocentrismo da Idade Média. A transição da cultura medieval à moderna é frequentemente vista como a passagem de uma perspectiva filosófica e cultural centrada em Deus a uma outra, centrada no homem – ainda que esse modelo tenha sido reiteradamente questionado por numerosos autores que buscaram mostrar a continuidade entre a perspectiva medieval e a renascentista.
Por outro lado, e em um contexto moderno, se denomina antropocentrismo às doutrinas ou perspectivas intelectuais que tomam como único paradigma de juízo as peculiaridades da espécie humana, mostrando sistematicamente que o único ambiente conhecido é o apto à existência humana, e ampliando indevidamente as condições de existência desta a todos os seres inteligentes possíveis.
O antropocentrismo, nesse sentido, pode tomar um aspecto cultural — como na representação, típica na ficção científica da Era de Ouro — do ser humano como excepcional entre as espécies inteligentes, como evidenciado nas ingênuas representações dos extraterrestres como vagamente humanóides.
Esta situação deu origem a uma extensa discussão acerca do chamado principio antrópico — que, simplificadamente, postula que os valores possíveis para as constantes físicas universais estão de fato restritos àqueles que permitem a existência da espécie humana, ainda que não haja limitação de princípio para que assim seja —, e acerca da teoria do desenho inteligente, que utiliza esta limitação para afirmar que é evidente o desígnio de uma inteligência superior, artífice da ordem do universo.
Esse pensamento teria dominado a idade média, com a opresão do pensamento, limitando o homen a creditar em uma única verdade, sendo depois sucedido pelo pensamento moderno antropocêntrico.
Na verdade a base do Teocentrismo é o Antropocentrismo Aristocrata, que se colocava no centro do Universo, e para pretextuar tal facto era necessário que se criasse alguma teoria ideológica e metafísica para se perpetuar no poder; tal como o monoteísmo que surgiu a partir de seitas zoroastras que foram assimiladas pelo Judaísmo primitivo, e a elite religiosa sempre se apresentou como o suposto único elo e representação entre as supostas entidades metafísicas e as massas populares.
Cumpre ressaltar que o que temos ainda hoje visto como Teocentrismo é uma perspectiva pautada sob o Teocentrismo político. Dentro deste aspecto, o Teocentrismo assume uma forma de manipular a sociedade. Qualquer manifestação com este caráter teocêntrico ganha a aura de visão religiosa extremista ou sentimentalista. Porém, o mesmo conceito Teocentrismo é encontrado nas escrituras védicas como posição primordial do relacionamento do Ser (individual) com o Ser Supremo. O termo sanatana-dharma designa esta mesma idéia, mas sem o peso de um rei, lider político ou religioso. Sanatana-dharma, ou teocentrismo, como apresentado dentro do contexto dos Vedas, significa a posição original e única da Divindade Suprema Absoluta, livre de qualquer interferência do Homem. Enquanto que no conceito teocêntrico ocidental temos um deus estabelecido pelo Homem no centro da vida. Deus inerentemente já faz parte do centro da Vida independente da cultura ou política.
O antropocentrismo é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do entendimento dos humanos, isto é, o universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o homem. É normal se pensar na idéia de "o homem no centro das atenções".
O termo tem duas aplicações principais. Por um lado, trata-se de um lugar comum na historiografia qualificar como antropocêntrica a cultura renascentista e moderna, em contraposição ao suposto teocentrismo da Idade Média. A transição da cultura medieval à moderna é frequentemente vista como a passagem de uma perspectiva filosófica e cultural centrada em Deus a uma outra, centrada no homem – ainda que esse modelo tenha sido reiteradamente questionado por numerosos autores que buscaram mostrar a continuidade entre a perspectiva medieval e a renascentista.
Por outro lado, e em um contexto moderno, se denomina antropocentrismo às doutrinas ou perspectivas intelectuais que tomam como único paradigma de juízo as peculiaridades da espécie humana, mostrando sistematicamente que o único ambiente conhecido é o apto à existência humana, e ampliando indevidamente as condições de existência desta a todos os seres inteligentes possíveis.
O antropocentrismo, nesse sentido, pode tomar um aspecto cultural — como na representação, típica na ficção científica da Era de Ouro — do ser humano como excepcional entre as espécies inteligentes, como evidenciado nas ingênuas representações dos extraterrestres como vagamente humanóides.
Esta situação deu origem a uma extensa discussão acerca do chamado principio antrópico — que, simplificadamente, postula que os valores possíveis para as constantes físicas universais estão de fato restritos àqueles que permitem a existência da espécie humana, ainda que não haja limitação de princípio para que assim seja —, e acerca da teoria do desenho inteligente, que utiliza esta limitação para afirmar que é evidente o desígnio de uma inteligência superior, artífice da ordem do universo.
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