Qual a diferença do Samba antigo para o samba atual
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Resposta:
Ainda nas primeiras décadas do século XX, o samba urbano carioca começou a ser propagado pelo país e, no ano de 1930, foi alçado da condição "local" à de símbolo da identidade nacional brasileira.[7][9] No início, foi um samba associado ao carnaval, posteriormente adquirindo um lugar próprio no mercado musical. Surgiram muitos compositores, como Hilário Jovino Ferreira, Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Pixinguinha, Donga e Sinhô, mas os sambas destes compositores eram amaxixados, conhecidos como sambas-maxixe. Os contornos modernos desse samba urbano viriam somente no final da década de 1920, a partir de inovações em duas frentes: com um grupo de compositores dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio de Sá[10] e Osvaldo Cruz e com compositores dos morros da cidade como em Mangueira, Salgueiro e São Carlos.[11] Não por acaso, identifica-se esse formato de samba como "genuíno" ou "de raiz". A medida que o samba no Rio de Janeiro consolidava-se como uma expressão musical urbana e moderna, ele passou a ser tocado em larga escala nas rádios, espalhando-se pelos morros cariocas e bairros da zona sul do Rio de Janeiro. Inicialmente criminalizado e visto com preconceito, por suas origens negras, o samba conquistaria o público de classe média também.[12]
O samba moderno urbano tem ritmo basicamente 2/4 e andamento variado, com aproveitamento consciente das possibilidades dos estribilhos cantados ao som de palmas e ritmo batucado, e aos quais seriam acrescentados uma ou mais partes, ou estâncias, de versos declamatórios.[6] Tradicionalmente, esse samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim. Com o passar dos anos, outros instrumentos foram sendo assimilados, e se criaram novas vertentes oriundas dessa base urbano carioca de samba, que ganharam denominações próprias, como o samba de breque, o samba-canção, a bossa nova, o samba-rock, o pagode, entre outras. Desde a década de 1930, o samba é considerado a música nacional do Brasil, ressignificação dada pelo governo de Getúlio Vargas para fins de propaganda. O gênero atingiu assim todas as regiões do país. Agremiações carnavalescas, sambistas e organizações de carnaval centradas no desempenho do samba existem em todo o território nacional, mesmo onde outros estilos musicais predominam (por exemplo, nas regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil e em todo o interior rural brasileiro, onde o sertanejo é o estilo mais popular).[13] Em 2005, o samba de roda se tornou um Patrimônio da Humanidade da UNESCO.[14]
Explicação:
Resposta
Resposta:
Ainda nas primeiras décadas do século XX, o samba urbano carioca começou a ser propagado pelo país e, no ano de 1930, foi alçado da condição "local" à de símbolo da identidade nacional brasileira.[7][9] No início, foi um samba associado ao carnaval, posteriormente adquirindo um lugar próprio no mercado musical. Surgiram muitos compositores, como Hilário Jovino Ferreira, Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Pixinguinha, Donga e Sinhô, mas os sambas destes compositores eram amaxixados, conhecidos como sambas-maxixe. Os contornos modernos desse samba urbano viriam somente no final da década de 1920, a partir de inovações em duas frentes: com um grupo de compositores dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio de Sá[10] e Osvaldo Cruz e com compositores dos morros da cidade como em Mangueira, Salgueiro e São Carlos.[11] Não por acaso, identifica-se esse formato de samba como "genuíno" ou "de raiz". A medida que o samba no Rio de Janeiro consolidava-se como uma expressão musical urbana e moderna, ele passou a ser tocado em larga escala nas rádios, espalhando-se pelos morros cariocas e bairros da zona sul do Rio de Janeiro. Inicialmente criminalizado e visto com preconceito, por suas origens negras, o samba conquistaria o público de classe média também.[12]
O samba moderno urbano tem ritmo basicamente 2/4 e andamento variado, com aproveitamento consciente das possibilidades dos estribilhos cantados ao som de palmas e ritmo batucado, e aos quais seriam acrescentados uma ou mais partes, ou estâncias, de versos declamatórios.[6] Tradicionalmente, esse samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim. Com o passar dos anos, outros instrumentos foram sendo assimilados, e se criaram novas vertentes oriundas dessa base urbano carioca de samba, que ganharam denominações próprias, como o samba de breque, o samba-canção, a bossa nova, o samba-rock, o pagode, entre outras. Desde a década de 1930, o samba é considerado a música nacional do Brasil, ressignificação dada pelo governo de Getúlio Vargas para fins de propaganda. O gênero atingiu assim todas as regiões do país. Agremiações carnavalescas, sambistas e organizações de carnaval centradas no desempenho do samba existem em todo o território nacional, mesmo onde outros estilos musicais predominam (por exemplo, nas regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil e em todo o interior rural brasileiro, onde o sertanejo é o estilo mais popular).[13] Em 2005, o samba de roda se tornou um Patrimônio da Humanidade da UNESCO.[14
Explicação:ta certa o do menino ai em cima