Qual a cultura de Madrid
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Resposta:
Arte e cultura são fundamentais para a vida em Madrid. A cidade tem 73 museus que cobrem todos os campos do conhecimento humano
Explicação:
ajustar-se aos hábitos locais, cuja convenção prevê que ninguém deve sair para almoçar antes das duas da tarde, nem jantar antes da hora que boa parte do mundo já foi dormir, ou seja, às dez da noite.
Até porque muitos restaurantes nem estão abertos antes disso. Adiar o jantar para mais tarde é um artifício inteligente para que os madrilenos cumpram o ritual de passar horas pulando de bar em bar para beber umas cañas e comer tudo o que colocam em pratinhos à sua frente: azeitonas temperadas, lulas fritas, presuntos defumados, queijo fresco, anchovas, porções de paella... São as famosas tapas, que todo bar ou restaurante de Madri serve junto com qualquer bebida. A tradição local manda passar em dois ou três bares para “tapear”, até porque elas não valem como refeição, tecnicamente, funcionam como aperitivos.
A origem das tapas é polêmica, mas a versão mais difundida dá conta que, no século 14, por ordem do Rei Afonso XI, nenhuma taberna podia servir vinho aos cocheiros das carruagens sem que lhes fosse oferecido algo de comer, para evitar que os condutores bebessem de estômago vazio e se embriagassem.
Assim, pratinhos de comida chegavam à mesa tapando as jarras de vinho, daí o nome tapas. Desde essa época, quem pede uma caña, um refrigerante ou qualquer bebida, ganha junto uma porção de queijo roquefort, aliche, berinjela em conserva, pães com tomate ou o que mais exista de mastigável na “taperia” – como eles chamam por lá os bares que servem as tapas.
Madri tem centenas de taperias com estilos e habitués bem variados. Todas, porém, compartilham características semelhantes, como o bom chope, petiscos ainda melhores, além de muita história. As mais tradicionais têm atmosfera bárbara, com iluminação à meia-luz, balcões de madeira, piso de ladrilhos preto e branco, garçons mal-humorados e chopeiras que são verdadeiras relíquias.