Qual a crítica feita por Leibniz a respeito do problema do livre-arbítrio da filosofia de Espinosa?
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Resposta:
Segundo Leibniz, o pecado é necessário para criar o melhor de todos os mundos possíveis e é resultado do nosso livre arbítrio. Tem que haver um equilíbrio entre o bem e o mal, a fim de manter a lacuna entre os seres humanos e Deus.
Spinoza, filósofo racionalista, afirma que o homem só é livre quando vive em consonância com Deus e com a Natureza.
Para Baruch Spinoza, filósofo moderno, a concepção de Natureza, Deus, ou "atributos" leva o homem a conhecer e a desfrutar da sua liberdade, que é um modo de Deus.
Segundo o filósofo holandês, tudo é Deus. Portanto, acredita-se em um panteísmo. Spinoza concebe que Deus é onipresente, imanente e governa tudo, sendo o homem a sua ramificação. Assim, para que haja liberdade, o homem deve agir conforme a Natureza e a Deus, senão ele estaria no estado de servidão.
A liberdade do homem é necessária e instituída pela Natureza. Logo, não há liberdade sem a existência dos atributos divinos e a liberdade é determinada, moldada e concebida através das vontades de Deus.
Contudo, Leibniz diz que a liberdade humana advém do pecado, elemento necessário para se criar o melhor dos mundos possíveis. Desse modo, só há liberdade, de fato, porque há bem e mal.
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