História, perguntado por peh021021, 9 meses atrás

qual a contribuição das práticas corporais de aventura para o patrimônio público?




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Respondido por gabrielanantes41
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Resposta:✌bons estudos!!!

Explicação:

 

   Dado ao fato dessas práticas físicas ocorrerem em diferentes ambientes naturais e pela preocupação atual com as questões ambientais, fornecem subsídios suficiente para pensarmos uma abordagem da educação ambiental no âmbito da Educação Física escolar por meio das atividades de aventura. Com base no tema transversal meio ambiente contido nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs para a Educação Básica torna-se possível a transmissão de comportamentos de respeito e de preservação do meio natural, bem como da aprendizagem e vivências diferenciadas do esporte convencional que ainda mantém sua hegemonia nas aulas de Educação Física escolar no país.

   Nessa perspectiva, o presente estudo objetivou discutir possibilidades em se considerando a relação entre as atividades de aventura na natureza, bem como a viabilidade da educação ambiental por meio desta prática física no âmbito escolar.

Atividade de aventura: prática física no meio natural

   As atividades de aventura na natureza apresentam crescente número de adeptos nas mais variadas modalidades. Estas apresentam as mesmas características positivas da prática desportiva, como os conhecidos benefícios para a saúde, a capacidade de promover a socialização e a consciência comunitária, além de oferecer a sensação de prazer (TUBINO, 1992). Caracterizam-se por serem praticados em espaços naturais permeados pelas noções de aventura, risco calculado, adrenalina, prazer. Trazem consigo diferentes terminologias como, por exemplo, Novos Desportos, Esportes Radicais, Esportes em Liberdade, Californianos, Selvagens, Extremos, Atividades Físicas de Aventura, na Natureza, Esportes de Aventura e Risco na Natureza entre muitos outros dentre (BETRÁN e BETRÁN, 1995; MARINHO, 2007). Essas atividades físicas na natureza adotam concepções físicas recreativas diferentes do esporte tradicional, variando tanto o grau de motivação, quanto às condições e meios utilizados pelo praticante em sua realização.

   Existe uma perda das emoções nos esportes tradicionais devido as diversas regras, e a grande disputa acima de tudo entre os atletas, fatos que tendem a canalizar as emoções. Dessa forma, as atividades de aventura na natureza ganham cada vez mais adeptos, devido ao fato de serem imprevisíveis e excitantes, e estarem abertos a qualquer pessoa seja qual for idade ou sexo (ELIAS e DUNNING, 1990).

   Não se pode negar que o contato com a natureza, através das práticas de aventura, apresenta um viés positivo e outro negativo. Por um lado, pode, por exemplo, aumentar a consciência ecológica dos envolvidos com a prática esportiva, pode inibir a ação predatória em seus locais de prática e contribuir para a melhoria da qualidade de vida. No entanto, quando não planejadas, essas mesmas práticas esportivas podem interferir negativamente nos fatores ambientais, podendo ocasionar danos aos ambientes onde são praticados. Costa (2000) menciona que embora divulguem que essas práticas junto à natureza são preservacionistas, pode haver um desequilíbrio nos ecossistemas, devido à construção de infra-estruturas de apoio à sua realização. Acrescenta-se ainda a poluição sonora e ambiental, lixo, devastação e erosão nos locais utilizados para a prática.

Atividades de aventura, educação ambiental e Educação Física escolar

   Os PCN’s (1998) recomendam uma Educação Física que extrapole suas atividades curriculares, e que vise a construção de uma escola comprometida com a transformação social que favoreça o conhecimento crítico da realidade. É nesse sentido que o trabalho com as questões ambientais nas aulas de Educação Física escolar a partir das atividades de aventura se apresenta como uma proposta instigante no currículo da Educação Básica.

   

 

   A dimensão atitudinal refere-se ao que se deve ser, efetivada pela atitude do indivíduo em seu meio. Tem-se a compreensão da natureza numa perspectiva que ultrapassa a visão de simples cenário no qual ocorrem as atividades de aventura, mas também na urgência de valores e atitudes no sentido de preservá-la como bem comum; respeitar os limites corporais quando na realização das práticas físicas de aventura no meio natural; e vivenciar as modalidades tendo como princípios balizadores da prática atitudes de interação, solidariedade e companheirismo.

   

 


peh021021: a brigado de novo
gabrielanantes41: de nada
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