Filosofia, perguntado por Kurawa, 10 meses atrás

Qual a concepção de trabalho para:

Karl Marx
Émile Durkheim
Max Weber

Soluções para a tarefa

Respondido por jorgeluizjl1
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O trabalho é definido por Karl Marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento. marx dizia que o homem agrário não produzia em função de lucro ou de moeda corrente, mas para consumo próprio. O comércio reduzia-se a formas rudimentares de troca de produtos produzidos por outros trabalhadores, assim, o trabalhador mantinha contato direto com o que produzia. Tratava-se de uma relação próxima entre produto, produção e consumo.

A relação entre trabalho e subsistência, ou sobrevivência, era íntima e direta. Foi por essa razão que Marx definiu a força de trabalho como o bem “inalienável” do ser humano. A partir dessa perspectiva, o trabalho seria o bem mais importante do homem e aliená-lo, isto é, transferir o direito de proveito dos frutos desse trabalho para outra pessoa, seria o mesmo que alienar o direito à própria vida.


Para Durkheim, é por meio da Divisão Social do Trabalho que a forma mais acabada de consciência, a coletiva, se impõe já que para ele:

“o trabalho só se divide espontaneamente se a sociedade está constituída de tal maneira que as desigualdades sociais expressam exatamente as desigualdades naturais.” (Regras do Método Sociológico: 89)

Durkheim acha injustas as acusações de que a divisão do trabalho reduziu o trabalhador a uma máquina que repete rotineiramente os mesmos movimentos e que não relaciona as operações que lhe são exigidas a nenhum fim. Isso porque para ele a Divisão Social do Trabalho introduz também uma nova solidariedade, a Orgânica, em substituição a primitiva Mecânica.


E por fim, Para Weber - Trabalho na sociedade Capitalista.

Weber apresenta o Capitalismo Ocidental, cientificamente, como tendo suas principais características do Sistema Capitalista a organização capitalista racional do trabalho livre, a separação dos negócios da moradia da família e a implementação da contabilidade racional; da qual se origina a classe burguesa ocidental ligada estreitamente à divisão do trabalho.

Segundo Marx, a divisão social do trabalho segue todo um arranjo de tal forma que sempre hajam classes dominantes e classes dominadas, e que necessariamente essas classes estão em conflito entre si. Marx entende que as instituições das sociedades são criadas e estabelecidas pelas classes dominantes, que se legitimam dessa forma. O indivíduo é transparente na sociedade, importando somente a que classe esse indivíduo pertence e como essa classe se comporta na sociedade – pelo menos, foi isso que a Revolução Russa procurou demonstrar, ao subjugar os interesses dos indivíduos diante dos interesses da coletividade. Diante das péssimas condições de vida dos trabalhadores de sua época, Marx, cuja sociologia não se limitava apenas à análise científica mas se estendia à ação de modificação social, propõe que a classe subjugada (o proletariado) tomada a posição de destaque da sociedade. Isso seria feito quando a divisão social do trabalho fosse modificada, não havendo a propriedade privada dos meios de produção. Esse arranjo burguês de divisão de trabalho – o da propriedade privada – seria o motivo da subserviência da classe trabalhadora de então.

Para Weber, a sociedade era composta de partes cuja constituição depende fundamentalmente do indivíduo. As relações entre esses indivíduos seguiriam suas quatro formas de ação social (racional orientada a fins,racional orientada a valores, afetiva, tradicional). Essas relações acabariam

por caracterizar a sociedade como um todo, à medida que fossem incorporadas à legislação, à constituição, à religiosidade e outras manifestações culturais, legais, valorativas e administrativas dessa sociedade. Dessa forma, nas sociedades cujo pano de fundo religioso era o protestantismo cristão, por exemplo, Weber pôde identificar elementos que justificassem o desenvolvimento do que ele chamou de espírito do capitalismo a partir da ética protestante. Essa ética, essencialmente asceta, levava os indivíduos da sociedade a atuar em seus papéis de trabalho (em suas divisões de trabalho social) de forma a sempre buscarem a acumulação e a eficiência e evitarem o desperdício ou a preguiça. Dessa forma, as sociedades inicialmente protestantes puderam experimentar um crescimento econômico e mesmo um melhoramento dos níveis sociais, entre outros fatores.

Respondido por amandaschuenckel21
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Resposta:

O trabalho é definido por Karl Marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento. marx dizia que o homem agrário não produzia em função de lucro ou de moeda corrente, mas para consumo próprio.

Explicação:

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