Química, perguntado por giuliannics, 11 meses atrás

qual a concentração permitida na água e os seus efeitos sobre a saúde desses elementos: arsênio, bario, chumbo, cianeto, crômio, mercúrio, nitratos

Soluções para a tarefa

Respondido por fatinhaoliveira681
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Resposta:

Arsênio aquoso na forma de arsenito

Envenenamento grave pode surgir a partir da ingestão de pequenas quantidades como 100 mg de trióxido de arsênico; feitos crônicos podem resultar do acúmulo de compostos de arsênio no organismo em níveis baixo de consumo.

Propriedades cancerígenas também têm sido imputadas a compostos de arsênio. A toxicidade do arsênio depende da sua forma química.

Arsenito é muitas vezes mais tóxico que o arsenato. Para a proteção da vida aquática, a concentração média de As³+ na água não deve exceder 72μg/L e a máxima não deve exceder 140μg/L.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) recomenda nível máximo para águas de irrigação de 100 μg/L.

bário

A solubilidade do BaSO4 é de 2,5mg/L a 20ºC mL e como o ânion sulfato é comum em água,

A especificação para potabilidade é 0,7 mg/L pela Portaria 518 do MS.

chumbo

um envenenamento crônico denominado "Saturnismo", que consiste em efeitos sobre o sistema nervoso central com conseqüências bastante sérias

Os sintomas de uma exposição crônica ao chumbo, quando o efeito ocorre no sistema nervoso central, são: tontura, irritabilidade, dor de cabeça, perda de memória, entre outros. Quando o efeito ocorre no sistema periférico o sintoma é a deficiência dos músculos extensores.

A toxicidade do chumbo, quando aguda, é caracterizada pela sede intensa, sabor metálico, inflamação gastrointestinal, vômitos e diarréias. Por este motivos o padrão de potabilidade é fixado como valor máximo permissível de 0,01 mg/L pela Portaria 518 do Ministério da Saúde.

cromo

O cromo é encontrado principalmente como o mineral cromita (FeO-Cr2O3).

O cromo é usado em ligas, em galvanoplastia e em pigmentos. Compostos de cromato freqüentemente são adicionados à água de resfriamento para controle de corrosão.

Em águas naturais na forma trivalente existe como Cr3 +, Cr (OH)2 +, Cr (OH)2+ e Cr (OH)4-; na forma de cromo hexavalente em água existe como os ânions cromato (CrO42- ) e como dicromato (Cr2O7 2-) . O Cr3+ pode formar complexos fortes com aminas e ser absorvido pelos minerais argilosos.

Cromo pode existir no abastecimento de água em ambos as formas, embora a forma trivalente raramente ocorre em água potável. O cromo é considerado não-essenciais para as plantas, mas um elemento traço essencial para os animais na forma trivalente.

Compostos hexavalentes têm se mostrado cancerígenas por inalação e são corrosivos para os tecidos. As concentrações de cromo em água doce são muito baixas, normalmente inferiores a 1 μg/L.

mercúrio

As espécies comuns aquosa são Hg2+, Hg (OH)2 , o Hg° e complexos estáveis com ligantes orgânicos.

O mercúrio inorgânico pode ser metilado no sedimento quando sulfetos estão presentes para formar dimetil mercúrio, Hg(CH3)2, que é muito tóxico e pode se concentrar na cadeia alimentar aquática.

Intoxicação por mercúrio ocorreu no Japão na década de 1950 em Minamata como resultado do consumo de mariscos que tinham acumulado mercúrio. Em tempos passados, o mercúrio era utilizado na na fabricação de feltros de chapéu ocasionando a doença Hidrargirismo, popularmente chamada de ''síndrome'' do chapeleiro maluco por ocasionar lesões cerebrais.

O mercúrio é considerado não essenciais para as plantas e animais. O mercúrio é largamente utilizado no Brasil nos garimpos, no processo de extração do ouro (amálgama). O problema é em primeira instância ocupacional, pois o próprio garimpeiro inala o vapor de mercúrio, mas posteriormente, torna-se um problema ambiental pois normalmente nenhuma precaução é tomada e o material acaba por ser descarregado nas águas.

Casos de contaminação já foram identificados na região do Pantanal, no norte brasileiro e em outras.

O peixe é um dos maiores contribuintes para a carga de mercúrio no corpo humano, sendo que o mercúrio mostra-se mais tóxico na forma de compostos organometálicos. A intoxicação aguda pelo mercúrio, no homem, é caracterizada por náuseas, vômitos, dores abdominais, diarréia, danos nos ossos e morte.

Esta intoxicação pode ser fatal em 10 dias. A intoxicação crônica afeta glândulas salivares, rins e altera as funções psicológicas e psicomotoras.

O padrão de potabilidade fixado pela Portaria 518 do Ministério da Saúde é de 0,001 mg/L.

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