Sociologia, perguntado por dudinhadasilvafernan, 11 meses atrás

Qual a compreensão de céu e inferno para a Grécia e a Roma?
Qual a compreensão de céu e inferno para o Judaísmo?
Qual a compreensão de céu e inferno para o Cristianismo?

Soluções para a tarefa

Respondido por freitasanabeatriz44
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Resposta:

Grécia:

Pode-se dizer que na Grécia Antiga a religião era politeísta, pois os gregos adoravam a vários deuses.

O Reino de Hades, ou mundo inferior na mitologia grega, é a terra dos mortos, o local para onde a alma das pessoas se dirigiria após a morte. Nesse local as almas passariam por um julgamento, onde seu destino seria decidido. De acordo com a sentença do julgamento, as almas poderiam ser enviadas para três regiões bem distintas: o Tártaro, os Campos Elísios ou o Campo de Asfódelos. No momento da morte, a alma era separada do corpo, tomando a forma da pessoa e era transportada para a entrada de Hades.

Na porta do mundo inferior ficava um cão demoníaco que guardava a entrada para o reino de Hades. Seu nome era Cérbero que por sua vez era colossal e devorava qualquer mortal que passasse por ali.

O grande poço do Tártaro, originalmente uma prisão exclusiva para os Titãs, antigos deuses, e que vieram a ser posteriormente o calabouço onde se aprisionavam as almas amaldiçoadas;

A terra dos mortos, governada pelo Deus Hades, conhecida tanto pelo nome do próprio deus como por casa ou domínio de Hades (domos Aidaou), Érebo, os Campos de Asfódelos, Styx e Aqueronte;

As "ilhas dos Abençoados" ou ilhas Afortunadas, governadas por Cronos (de acordo com Píndaro - outros relatos divergem), onde grandes heróis e mitos residiam após suas mortes;

Os Campos Elísios, governados por Radamanto, onde viviam as almas dos homens virtuosos e os iniciados nos antigos mistérios.

Judaísmo:

O judaísmo tem um conceito de recompensa e punição após a vida.

Quando alguém morre, sua alma deixa este mundo sensorial e entra no "Gan Eden," o Jardim do Éden espiritual (também conhecido como "Céu"). No Jardim do Éden, a alma desfruta os "raios da Divina Presença," um deleite puramente espiritual, dependente do estudo de Torá e atos de bondade feitos quando ela se encontrava no corpo. Todos os anos no yahrzeit, o aniversário de falecimento, a alma se eleva a outro nível aproximando-se mais de D’us. Isso lhe proporciona imenso prazer. Antes de entrar no Jardim do Éden, porém, toda alma deve ser refinada, pois não consegue apreciar totalmente a Divina Presença se ainda tiver os prazeres e grosserias de nosso mundo físico. Estes darão à alma uma má "recepção" da Divina Radiância, e devem ser removidos.

A fim de restaurar o nível de pureza que a alma possuía antes de entrar no mundo físico, deve passar por um processo de refinamento comparável ao grau de indulgências que o corpo possa ter concedido a si mesmo. Se a pessoa pecou durante sua vida, como a maioria de nós, teremos séria interferência no "céu". Isso significa que há ainda mais purificação a ser feita. Este processo de limpeza dói, mas é um processo espiritual planejado que permite que a pessoa aprecie realmente sua recompensa no Gan Eden. Este processo é chamado "Gehinom" ou, no vernáculo, "Inferno."

Cristianismo:

O cristianismo baseia-se na crença bíblica no céu, como o Trono de Deus.No cristianismo, o Céu ou é uma vida pós-morte eternamente abençoada ou um retorno ao estado antes da queda da humanidade, um novo e segundo Jardim do Éden, no qual há a chamada, pelos católicos, visão beatífica (onde todos podem ver a Deus) num estado perfeito e natural de eterna existência, e geralmente acreditam que esta reunião pós-morte é consumada através da fé de que Jesus Cristo morreu na cruz pelos pecados da humanidade, foi ressuscitado e ascendeu corporeamente ao Céu.

No Cristianismo existem diversas concepções a respeito do inferno, correspondentes às diferentes correntes cristãs. A ideia de que o inferno é um lugar de condenação eterna, tal como se crê nas igrejas cristãs históricas conservadoras (não liberais), nem sempre foi e ainda não é consenso entre todos os grupos cristãos.

Nos primeiros séculos do cristianismo, houve quem defendesse que a permanência da alma no hades/inferno era temporária, uma vez que inferno significa "sepultura" ou "mundo dos mortos", de onde, segundo os Evangelhos, a pessoa pode sair quando da ressurreição. Mas nesse caso, a palavra "inferno" estava mais associada a ideia grega de hades (como mundo dos mortos em geral) do que com a ideia específica de inferno como lugar de fogo e de tormento como se pensa hoje.


dudinhadasilvafernan: muito obrigado mesmo//
freitasanabeatriz44: De nada:)
dudinhadasilvafernan: ei me ajuda com a minha ultima pergunta por favor
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