Qual a comparação feita por Leandro karnal entre HIV e coronavírus?
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Resposta:
O historiador Leandro Karnal e o filósofo Mario Sergio Cortella fazem parte do fenômeno moderno da “filosofia pop”, na expressão criada por Gilles Deleuze (1925-1995) nos anos 1970. Ao tratarem de Epicuro, Schopenhauer e Hegel como quem lida com as ideias de Anitta, Whindersson Nunes e Bruna Marquezine se tornaram verdadeiros ídolos populares.
Fenômenos nas redes sociais, juntos os dois somam 6,4 milhões de seguidores no Instagram, mais de 3 milhões no Facebook, para lá de 100 000 no Twitter e 1,2 milhão no YouTube. A popularidade desses intelectuais, incluindo colegas como Luiz Felipe Pondé e Clóvis de Barros Filho, escancara o crescente interesse pelos valores éticos e morais da existência humana.
Em sua mais recente obra Viver, a que se Destina? (128 páginas, 39,90 reais, editora Papirus 7 Mares), fruto de um debate realizado no ano passado, Cortella e Karnal refletem sobre questões que há séculos fascinam e intrigam a humanidade. A vida é escolha ou destino? Somos quem escolhemos ser? Qual é o sentido da vida? Entre outras.
Em um momento tão delicado como a vida diante – e durante – uma pandemia que coloca nossa existência em risco, altera completamente a forma como vivemos e socializamos e que implica na luta contra um inimigo invisível, reflexões éticas, morais e filosóficas são mais importantes do que nunca para que possamos manter a humanidade, a sobriedade e até a sanidade. Em entrevista exclusiva – e virtual – a VEJA, Leandro Karnal e Mario Sergio Cortella conversaram sobre suas definições de “sentido da vida” e como isso pode ser alterado diante de uma pandemia. Como a epidemia de coronavírus escancara nossas escolhas e a desigualdade do país, quais ensinamentos éticos, morais e filosóficos isso deixa para o futuro,omo nos comportar em momentos de crise… Confira abaixo os pontos principais: