Quais temas são abordados no livro "O mágico de Oz"?
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O Maravilhoso Mágico de Oz é a principal obra do escritor Lyman Frank Baum, nascido nos Estados Unidos. Em fins do século XIX eclodiu um movimento entre autores e produtores de livros infantis no continente europeu. Eles defendiam a criação de histórias desprovidas da violência que se dizia povoar as páginas dos antigos contos de fadas. Baum também acreditava na possibilidade de se elaborar uma narrativa moderna que recriasse a atmosfera onírica do universo das fadas, sem, no entanto, recorrer à dor e aos sofrimentos presentes nos contos ancestrais.
Sediado na Terra das Esmeraldas, ele é descoberto pela garota Dorothy Gale, que também vai acidentalmente para a Terra de Oz, o mágico recanto criado pela imaginação de Baum, transportada por um ciclone de sua terra natal, o Kansas, para este universo desconhecido, repleto de seres conhecidos como Munchkins. Como ninguém sabe lhe informar o caminho de volta para casa, ela decide percorrer uma jornada que a levará até o Mágico de Oz, o único que parece deter as respostas e as soluções procuradas por Dorothy, e pelos personagens que a menina conhece ao longo do caminho. Entre eles estão o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Covarde.Quando a turma de amigos se junta ao Mágico de Oz e descobre a verdade, Dorothy é obrigada a lutar contra seus medos e desafiar as bruxas más. Só assim ela pode salvar seus companheiros e partir dali. O ilusionista edifica então um outro balão, que deverá levar a garota e ele para casa, mas por um incidente a aeronave vai embora sem ela.
O autor escreveu vários volumes narrando diversas aventuras do Mágico e de Dorothy, que voltam a se encontrar na quarta parte da série, embora não mais nesta mesma paisagem. Aqui eles vivem outras experiências, ao lado de um menino chamado Zeb, um cavalo que normalmente conduz charretes e uma gata conhecida como Eureka, nova companheira de Dorothy, em um universo sob a terra.
O êxito da obra de Lyman foi tão grande que em 1902 ele produziu um musical baseado na sua publicação, o qual ocupou os palcos de Chicago para, logo depois, conquistar o centro dos espetáculos nova-iorquinos, a Broadway. Em 1925 a história foi convertida para o cinema, então um filme mudo, memorável pela presença de Oliver Hardy, integrante da dupla O Gordo e o Magro, na pele do Homem de Lata.
Posteriormente, em 1939, foi lançado pelo Estúdio Metro Goldwyn Mayer a versão protagonizada por Judy Garland, atriz que se tornaria célebre após sua atuação nesta película. Este filme se transformou em um dos mais assistidos, no cinema e na televisão, atingindo o pico de mais de um bilhão de espectadores.