Quais subsídios a tundra oferece para outros biomas existirem?
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Esse bioma estabelece-se em zonas de temperaturas muito baixas, as mais frias onde ainda existe a possibilidade de haver qualquer tipo de vegetação. O clima da Tundra, portanto, é o polar, muito frio e seco, com poucas precipitações. Em razão dessas condições climáticas severas, das baixas profundidades do solo e da ausência de claridade, não existe nenhum tipo de floresta densa com árvores altas nessas áreas. Por conseguinte, a vegetação da Tundra é marcada pela presença de pequenos vegetais espaçados entre si, com predominância para arbustos, ervas, líquens e musgos. Essas espécies, no entanto, só se desenvolvem durante os meses de verão, quando as temperaturas são menos frias, chegando a máximas de 10ºC. Não obstante, durante o restante do ano, os solos e os vegetais permanecem congelados sob temperaturas que chegam aos -20ºC.
A fauna da Tundra é composta por animais que se alimentam dos poucos vegetais e que servem de alimentos para grupos carnívoros. Alguns exemplos são o urso-polar, o lobo-ártico, os bois-almiscarados e a lebre-ártica. Algumas dessas espécies migram para zonas mais quentes durante o inverno, outras, como o próprio urso-polar e alguns tipos de insetos, desenvolvem estratégias de sobrevivência, como a hibernação. Apesar de ser considerado como um ambiente com vegetação pobre, a Tundra é conhecida por ser um dos maiores biomas do planeta em termos de extensão territorial, ocupando quase um quinto da superfície terrestre. Sua importância encontra-se no fato de ela permitir a existência de vida animal em regiões consideradas inóspitas e pouco favoráveis à manutenção de seres vivos.