Quais só os principais polos agropecuários do nosso país?
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Resposta:
O paranaense Walter Yukio Horita chegou à Bahia em 1984, aos 21 anos, com uma tarefa — desbravar uma nova fronteira agrícola para o pai, Satoshi, um imigrante japonês que começou a vida no Brasil colhendo algodão com as mãos. A família tinha pouco mais de 500 hectares no Paraná e, para crescer, precisava buscar terras mais baratas. Walter encontrou o que procurava num fim de mundo chamado São Desidério. Para tomar posse e cultivar a nova propriedade, de 1 210 hectares, ele abriu picadas pelo cerrado e aceitou viver no isolamento, sem luz e sem telefone. Passadas duas décadas, a família é dona do grupo Horita, com 21 550 hectares de algodão e soja em oito fazendas — no cultivo do algodão, é apontado como o maior da região e um dos dez maiores do país. Sua frota conta com mais de 100 máquinas e equipamentos agrícolas, além de três aviões. São motivo de orgulho 14 colheitadeiras importadas dos Estados Unidos — cada uma custou 320 000 dólares e faz o trabalho de 1 000 homens num único dia. As fazendas da família estão numa das regiões mais pujantes do Brasil de hoje, o oeste baiano, cuja maior cidade é Luís Eduardo Magalhães, apelidada de LEM, suas iniciais. Trata-se de uma área que, em poucos anos, tornou-se verdadeira máquina de produzir crescimento, renda e prosperidade. “Estamos vivendo o auge”, diz Walter Horita. Na agência do Banco do Brasil em Luís Eduardo Magalhães é fechado quase um terço dos financiamentos agrícolas da Bahia. A concessionária John Deere, aberta há pouco menos de três anos, nem sentiu a crise que se abateu sobre a agricultura na última safra. Entre as 53 lojas da rede no país, a de LEM está entre as cinco que mais vendem equipamentos agrícolas.
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