quais seriam as potencialidades e fragilidades na troca de cérebros entre países.
Soluções para a tarefa
Os países ricos estão preocupados com a escassez de habilidades, especialmente nos níveis mais elevados de suas economias. As causas são muitas – como o "precipício demográfico" no Japão e em alguns países europeus, que reduz significativamente o número de jovens em idade de frequentar a universidade, especialmente nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (conhecidas pela sigla STEM), o nivelamento do acesso e a baixa taxa de conclusão dos cursos. Qual seria a solução para esses problemas? Cada vez mais, tem sido aumentar a "taxa de permanência" dos estudantes internacionais – em outras palavras, convencer os estudantes, principalmente aqueles oriundos de países em desenvolvimento e de renda mediana, a ficar no país depois de obter seus diplomas. Numa simplificação exagerada, os ricos estão roubando os cérebros dos países em desenvolvimento – e também quaisquer cérebros talentosos que possam ser atraídos. Embora a "drenagem"/fuga de cérebros faça parte do circuito acadêmico há pelo menos um século, a situação torna-se cada vez mais aguda para todos os lados. Para os países emergentes e em desenvolvimento, o risco é o de serem deixados para trás na economia global do conhecimento, prejudicando seu futuro permanentemente.