quais seriam as mquais seriam as melhores ações para solucionar o problema do trânsito nas metrópoles
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público oferecido no Brasil é uma indecência.
Os ônibus não têm horário certo para passar, são caros, desconfortáveis e pouco integrados com outros modais de transporte. As linhas de metrô, quando existem, são poucas e sofrem dos mesmos problemas.
Poucos, caros, desconfortáveis, atrasados e ineficientes
Não existe solução para o trânsito que não passe pela adequação do transporte público. Aqui vão algumas ideias:
Rigor nos horários: só dá para confiar em um transporte público que respeite os horários. As pessoas precisam ser pontuais para chegar ao trabalho, à escola e aos demais compromissos. Na cidade de Barcelona, cada parada de ônibus tem a lista completa das linhas que passam no local e os horários das mesmas. Em muitas, há um painel eletrônico simples que informa quanto tempo falta para o ônibus chegar até aquela parada. Há ainda um sistema de SMS em que você envia um torpedo do seu celular com a linha que você quer e a parada em que você está e recebe de volta o tempo que falta para o ônibus chegar.Faixas exclusivas para ônibus: Não dá para os ônibus ficarem disputando espaço com tantos carros. Para uma solução real do trânsito, é mister que boa parte das ruas sejam dedicadas a eles. Aliás, se a prioridade é o transporte público, a maioria das ruas e avenidas deve ser dedicada aos ônibus e a minoria, aos carros (exceto, claro, em vias de tráfego muito local onde não passam ônibus).Expansão e integração do metrô: O meio de transporte mais eficiente para as grandes cidades são as linhas subterrâneas de metrô. Ocorre que no Brasil a prioridade sempre são os carros, então o dinheiro público é todo utilizado em ruas, semáforos, agentes de trânsito, sinalização. Não há sobras nem interesse em investir no metrô. O resultado são poucos trens e quase nenhuma integração com outros modais.Climatização e qualificação dos veículos:É difícil convencer alguém a deixar o seu carro para entrar em um ônibus lotado, quente, com cadeiras quebradas e tocando música brega nas alturas. Os ônibus precisam ser climatizados, precisam ter assentos alcochoados, precisam respeitar que as pessoas não são obrigadas a ter o mesmo gosto musical do motorista.Equilíbrio entre oferta e demanda: A oferta de veículos precisa ser compatível com a demanda das linhas. É normal que algumas pessoas fiquem em pé, mas não é aceitável um ônibus trafegar com o triplo da capacidade do veículo. Qualquer carro particular que andasse com 15 pessoas em vez de 5 seria multado. As empresas de transporte teriam que reduzir a margem de lucro para ofertar mais ônibus de acordo com a quantidade de pessoas que andam nas linhas e o governo teria que multar as que não fazem isso, andando com ônibus superlotados.Educação dos funcionários:Aparentemente, motoristas, cobradores e fiscais de ônibus são contratados e jogados dentro dos veículos. Não há nenhum treinamento para que essas pessoas atendam seus clientes com presteza e educação. Pelo contrário. Submetidos a jornadas longas e com baixos salários, motoristas e cobradores são muitas vezes ameaçadores para usuários que querem apenas uma informação.Preço das passagens:Mesmo com veículos ruins e funcionários mal treinados, o preço das passagens é caro. Dependendo da distância, sai mais barato pagar o combustível do carro do que a duas passagens de ônibus. A conta precisa ser refeita, mesmo que seja necessário um subsídio maior do governo às empresas de transporte.
Os ônibus não têm horário certo para passar, são caros, desconfortáveis e pouco integrados com outros modais de transporte. As linhas de metrô, quando existem, são poucas e sofrem dos mesmos problemas.
Poucos, caros, desconfortáveis, atrasados e ineficientes
Não existe solução para o trânsito que não passe pela adequação do transporte público. Aqui vão algumas ideias:
Rigor nos horários: só dá para confiar em um transporte público que respeite os horários. As pessoas precisam ser pontuais para chegar ao trabalho, à escola e aos demais compromissos. Na cidade de Barcelona, cada parada de ônibus tem a lista completa das linhas que passam no local e os horários das mesmas. Em muitas, há um painel eletrônico simples que informa quanto tempo falta para o ônibus chegar até aquela parada. Há ainda um sistema de SMS em que você envia um torpedo do seu celular com a linha que você quer e a parada em que você está e recebe de volta o tempo que falta para o ônibus chegar.Faixas exclusivas para ônibus: Não dá para os ônibus ficarem disputando espaço com tantos carros. Para uma solução real do trânsito, é mister que boa parte das ruas sejam dedicadas a eles. Aliás, se a prioridade é o transporte público, a maioria das ruas e avenidas deve ser dedicada aos ônibus e a minoria, aos carros (exceto, claro, em vias de tráfego muito local onde não passam ônibus).Expansão e integração do metrô: O meio de transporte mais eficiente para as grandes cidades são as linhas subterrâneas de metrô. Ocorre que no Brasil a prioridade sempre são os carros, então o dinheiro público é todo utilizado em ruas, semáforos, agentes de trânsito, sinalização. Não há sobras nem interesse em investir no metrô. O resultado são poucos trens e quase nenhuma integração com outros modais.Climatização e qualificação dos veículos:É difícil convencer alguém a deixar o seu carro para entrar em um ônibus lotado, quente, com cadeiras quebradas e tocando música brega nas alturas. Os ônibus precisam ser climatizados, precisam ter assentos alcochoados, precisam respeitar que as pessoas não são obrigadas a ter o mesmo gosto musical do motorista.Equilíbrio entre oferta e demanda: A oferta de veículos precisa ser compatível com a demanda das linhas. É normal que algumas pessoas fiquem em pé, mas não é aceitável um ônibus trafegar com o triplo da capacidade do veículo. Qualquer carro particular que andasse com 15 pessoas em vez de 5 seria multado. As empresas de transporte teriam que reduzir a margem de lucro para ofertar mais ônibus de acordo com a quantidade de pessoas que andam nas linhas e o governo teria que multar as que não fazem isso, andando com ônibus superlotados.Educação dos funcionários:Aparentemente, motoristas, cobradores e fiscais de ônibus são contratados e jogados dentro dos veículos. Não há nenhum treinamento para que essas pessoas atendam seus clientes com presteza e educação. Pelo contrário. Submetidos a jornadas longas e com baixos salários, motoristas e cobradores são muitas vezes ameaçadores para usuários que querem apenas uma informação.Preço das passagens:Mesmo com veículos ruins e funcionários mal treinados, o preço das passagens é caro. Dependendo da distância, sai mais barato pagar o combustível do carro do que a duas passagens de ônibus. A conta precisa ser refeita, mesmo que seja necessário um subsídio maior do governo às empresas de transporte.
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