quais sentimentos o teatro do absurdo pode trabalhar?
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Resposta:
O teatro do absurdo tem como característica unir comicidade ao sentimento de perda de referências do homem moderno. Faz, também, um paralelo com a ciência, responsável pela superação de antigas “certezas” e com as artes plásticas, que elevam o abstracionismo como uma forma de arte tão válida quanto o figurativismo.
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Resposta: O teatro do absurdo tem como característica unir comicidade ao sentimento de perda de referências do homem moderno. Faz, também, um paralelo com a ciência, responsável pela superação de antigas “certezas” e com as artes plásticas, que elevam o abstracionismo como uma forma de arte tão válida quanto o figurativismo.
Explicação: Dessa forma, por meio de recursos como situações banais, frases feitas, movimentos repetitivos e construções sem sentido, esses autores criam um universo que, apresar de absurdo, tem conexões com o nosso cotidiano. O enredo, muitas vezes, é quase inexistente, sobrando como estrutura o constante circular de situações gerais.
No Brasil, essa tendência chega com a montagem de “Esperando Godot”, encenada na Escola de Arte Dramática (EAD), na década de 1950. Em seguida, Luís de Lima realiza montagens de textos de Ionesco. Nas duas décadas seguintes, os textos do teatro do absurdo continuam a ser encenados. Em 1969, por exemplo, Cacilda Becker participa de “Esperando Godot”, dirigida, desta vez, por Flávio Rangel. Outro destaque vai para “O Arquiteto e o Imperador da Assíria”, de Arrabal, levado ao palco do Teatro Ipanema, em 1971.
Vários elementos do teatro do absurdo permanecem vivos até hoje, como o estranhamento entre os temas e personagens, referências simbólicas e oníricas e a ausência de linearidade nas peças, sejam elas de vanguardas ou ligadas à tradição.