Quais sao os seus principais defensores de Criacianismo?
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Resposta:
Darwin é Lamarck
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criacionismo em um sentido amplo é a crença religiosa de que a humanidade, a vida, a Terra e/ou o universo são a criação de um agente sobrenatural. No entanto, seu uso moderno é restrito à rejeição da evolução biológica, por motivação religiosa. O uso mais comum deste termo se refere a um movimento de negacionismo da ciência, não devendo ser utilizado como sinônimo de religiosidade. Esta distinção é importante, pois uma enorme parcela da população religiosa consegue conciliar sua fé com a ciência. Diversos papas da igreja católica já emitiram declarações de que a fé religiosa não implica na negação da evolução. Desde o desenvolvimento da ciência evolutiva a partir do século XVIII, vários pontos de vista criados tiveram como objetivo conciliar a ciência com a narrativa de criação do Gênesis. Nessa época, aqueles que mantinham a opinião de que as espécies tinham sido criadas separadamente eram geralmente chamados de "defensores da criação", mas eram ocasionalmente chamados "criacionistas" em correspondências privadas entre Charles Darwin e seus amigos.
À medida que a controvérsia da criação versus evolução se desenvolveu, o termo "antievolucionistas" tornou-se mais comum. Em 1929, nos Estados Unidos, o "criacionismo" tornou-se o primeiro termo especificamente associado com a oposição de cristãos fundamentalistas para a evolução humana e a crença em uma Terra Jovem, embora seu uso tenha sido contestado por outros grupos que acreditam em vários outros conceitos de criação.
Desde os anos 1920, o criacionismo, nos Estados Unidos, foi estabelecido em nítido contraste com as teorias científicas, como a da evolução, que decorrem a partir de observações naturalistas do Universo e da vida. Criacionistas acreditam que a evolução não pode explicar adequadamente a história, a diversidade e a complexidade da vida na Terra. Criacionistas conservadores das religiões judaica e cristã geralmente baseiam as suas crenças em uma leitura literal do mito da criação do Gênesis. No entanto, outras grandes religiões têm mitos criacionistas diferentes, enquanto que os vários indivíduos religiosos variam em sua aceitação das descobertas científicas. Por exemplo, Papa Francisco, o líder mundial dos católicos romanos, afirmou que o evolucionismo e a teoria do Big Bang são linhas de pensamento corretas e que não entram em conflito com o catolicismo. Além disso, os chamados criacionistas evolucionários possuem diferentes conceitos de criação e aceitam a idade da Terra e a evolução biológica conforme descrito pela comunidade científica.
Quando a corrente principal da pesquisa científica produz conclusões teóricas que contradizem a interpretação criacionista literal de escrituras consideradas sagradas por religiosos, os que defendem o criacionismo, muitas vezes, acabam por rejeitar conclusões obtidas através do método científico, teorias científicas ou a metodologia usada nos estudos. A rejeição do conhecimento científico tem suscitado controvérsias políticas e teológicas.Dois ramos derivados do criacionismo—"ciência da criação" e "design inteligente"—têm sido caracterizados como pseudociências pela grande maioria da comunidade científica. A mais notável preocupação de criacionistas é contestar o processo de evolução dos organismos vivos, a ideia da origem comum, a história geológica da Terra, a formação do sistema solar e a origem do universo.
Dentre os argumentos dos criacionistas, destaca-se a Teoria do Design Inteligente (DI, ou ID, de intelligent design), que, embora não conteste um processo gradual de evolução, aponta uma causa inteligente para as características naturais dos seres vivos. Os criacionistas também têm questionado a evolução usando a "análise crítica da evolução", ao realizar perguntas sobre assuntos aos quais a ciência ainda não obteve respostas. Já os evolucionistas consideram, a teoria do design inteligente, apenas o criacionismo clássico travestido de pseudociência para poder ser ensinado nas escolas. Assim foi considerada em decisão judicial, pelo juiz John Jones, que proibiu seu ensino em escolas públicas.
Posição oficial da Igreja Católica
Atualmente, muitos católicos, defendendo a posição oficial da Igreja Católica, não são estritamente criacionistas, porque, apesar de acreditarem na criação divina, eles aceitam ao mesmo tempo as teorias da evolução e do Big-Bang, desde que elas continuam a ser cientificamente válidas. Neste caso, que pode ser chamado de criacionismo evolucionista ou evolucionismo criacionista, os católicos defendem que estas teorias científicas não negam a origem divina do mundo, tendo somente a função de descrever o método com que Deus tenha criado todas as coisas. Aliás, a própria Igreja Católica, através do seu Magistério, não considera o criacionismo e o design inteligente como teorias científicas ou teológicas. O próprio Papa Francisco afirmou que o evolucionismo e a teoria do Big Bang são linhas de pensamento corretas e que não entram em conflito com o catolicismo romano.