quais são os rituais do samba?
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Os rituais de batismo entre as escolas de samba e blocos existem desde o próprio surgimento dessas expressões culturais. São derivações dos rituais afros de batismo e dialogam com a tradição tão arraigada em nossa cultura de batizados entre pessoas.
As escolas de samba e blocos não necessariamente se batizam quando do momento de sua fundação. Geralmente, quando já algo consolidadas, convidam uma escola de samba mais antiga, com a qual possui algum tipo de afinidade. De maneira recorrente também se convidam escolas de samba que deram uma “força” no surgimento da mais nova. O convite surge também pelo fato de a escola mais nova se identificar com um projeto de samba de uma mais velha. Ao convidá-la, está afirmando que seguirá essa forma de fazer samba. Algumas vezes uma escola mais velha se convida para batizar uma mais nova ainda não batizada. É possível ocorrer também de uma escola ou bloco se batizar na data de sua fundação, quando a escolha da madrinha já ocorreu.
O batismo de uma escola de samba (ou bloco) é algo simbólico, um ato de acordo mútuo que sela um pacto de companheirismo e solidariedade. Um registro para a história que determinada organização cultural bebe de uma linhagem, a respeita e saberá honrá-la.
Por parte de quem batiza, é um aval simbólico que comprova a respeitabilidade e o compromisso com o samba demonstrado pelo batizado. Ninguém batiza alguém que não confia. Acaso na vida não é assim?
Dito compromisso simbólico, no entanto, se reverbera em questões práticas. Madrinhas e afilhadas se buscam em momentos difíceis de ambas. Dialogam e caminham juntas. Se ajudam e se convidam para as celebrações. Enfim, firmam um pacto.
Na história das escolas de samba, as mais antigas do Rio de Janeiro, Mangueira e Portela, tem uma vasta lista de escolas de samba do Rio e de São Paulo que foram por elas batizadas. Ou seja, abriram linhagens. Interessante notar que as mais velhas de São Paulo foram batizadas pelas do Rio, o que lhes confere maior respeitabilidade, e também pelas de Santos, cujo carnaval já foi mais importante que o de São Paulo.
Não tenho maiores informações sobre o assunto, mas sei do que se trata. À guisa de elucidar a questão, fiz uma pequena e incompleta pesquisa entre escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro, que abaixo apresento.
Em primeiro plano, o nome da madrinha, e abaixo, suas respectivas afilhadas, que por sua vez, se tornam madrinhas de outras também. Espero que ajude.
E viva o samba e a cultura popular, motores da revolução brasileira.
Tiarajú
Unidos da Lona Preta
(a luta fazendo o samba; o samba fazendo a luta)
As escolas de samba e blocos não necessariamente se batizam quando do momento de sua fundação. Geralmente, quando já algo consolidadas, convidam uma escola de samba mais antiga, com a qual possui algum tipo de afinidade. De maneira recorrente também se convidam escolas de samba que deram uma “força” no surgimento da mais nova. O convite surge também pelo fato de a escola mais nova se identificar com um projeto de samba de uma mais velha. Ao convidá-la, está afirmando que seguirá essa forma de fazer samba. Algumas vezes uma escola mais velha se convida para batizar uma mais nova ainda não batizada. É possível ocorrer também de uma escola ou bloco se batizar na data de sua fundação, quando a escolha da madrinha já ocorreu.
O batismo de uma escola de samba (ou bloco) é algo simbólico, um ato de acordo mútuo que sela um pacto de companheirismo e solidariedade. Um registro para a história que determinada organização cultural bebe de uma linhagem, a respeita e saberá honrá-la.
Por parte de quem batiza, é um aval simbólico que comprova a respeitabilidade e o compromisso com o samba demonstrado pelo batizado. Ninguém batiza alguém que não confia. Acaso na vida não é assim?
Dito compromisso simbólico, no entanto, se reverbera em questões práticas. Madrinhas e afilhadas se buscam em momentos difíceis de ambas. Dialogam e caminham juntas. Se ajudam e se convidam para as celebrações. Enfim, firmam um pacto.
Na história das escolas de samba, as mais antigas do Rio de Janeiro, Mangueira e Portela, tem uma vasta lista de escolas de samba do Rio e de São Paulo que foram por elas batizadas. Ou seja, abriram linhagens. Interessante notar que as mais velhas de São Paulo foram batizadas pelas do Rio, o que lhes confere maior respeitabilidade, e também pelas de Santos, cujo carnaval já foi mais importante que o de São Paulo.
Não tenho maiores informações sobre o assunto, mas sei do que se trata. À guisa de elucidar a questão, fiz uma pequena e incompleta pesquisa entre escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro, que abaixo apresento.
Em primeiro plano, o nome da madrinha, e abaixo, suas respectivas afilhadas, que por sua vez, se tornam madrinhas de outras também. Espero que ajude.
E viva o samba e a cultura popular, motores da revolução brasileira.
Tiarajú
Unidos da Lona Preta
(a luta fazendo o samba; o samba fazendo a luta)
rafaelarg007:
Obrigada! :)
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