Quais são os principais suportes de escrita que tem?
Soluções para a tarefa
O livro é hoje indispensável, quer como objeto civilizacional quer como símbolo cultural. Não conseguimos imaginar um mundo sem livros. E, no entanto, o livro está ameaçado. Pelo comodismo e pelo desinteresse que conduz as pessoas a lerem cada vez menos porque é muito mais fácil olhar para a televisão, de preferência para programas sem legendas. Porque muitos jovens leem cada vez menos e, por isso, falam mal e escrevem pior. Esta situação generalizada, porém, deve fazer-nos refletir e procurar alternativas. A atração das novas gerações pelos ecrãs de televisão e pelos computadores parece apontar o caminho. A vulgarização das chamadas autoestradas da comunicação, como a Internet, possibilita hoje o acesso imediato a revistas, livros, jornais, bibliotecas, museus, arquivos, etc. É este o novo caminho. Um único DVD permite armazenar o equivalente a várias enciclopédias, incluindo imagens, vídeos, gráficos, etc. E o Blu-Ray, o novo suporte informático que agora começa a expandir-se, tem capacidade para guardar cerca de dez vezes mais informação que um DVD. Está muito próximo o tempo em que o conteúdo das grandes bibliotecas mundiais - ou dos arquivos - se encontrará integralmente digitalizado e disponível nas nossas casas, no ecrã do nosso computado, do nosso smartphone (como o iPhone) ou do nosso tablet (como o iPad).
Serão estas tecnologias “inimigas” do livro de papel? Não, de todo.
Os livros e os jornais tornam-se eletrónicos? Ganha-se e perde-se com isso.
Haverá sempre quem prefira o ato solitário da leitura da palavra impressa, a visualização repetida de uma bela reprodução fotográfica, o sabor de uma metáfora poética que só o livro tradicional possibilita. E, depois, há o prazer do manuseamento do próprio livro em si, o toque do papel, o ato de o oferecer e de o receber, sabê-lo na estante, sempre disponível, colecioná-lo, transmiti-lo.
Talvez dentro de muitos, muitos anos, num qualquer admirável mundo novo, deixe de haver livros. Se calhar porque não será mais possível derrubar florestas para fazer papel. Mas, até lá, embora seja fascinante entrar na Biblioteca do Congresso do Estados Unidos ou no arquivo do Le Monde com o simples clique de um rato de computador, poderemos continuar a folhear regaladamente livros de arte ou reler tranquilamente as páginas amarelecidas de um livro de poesia. As novas tecnologias não representam, necessariamente, a morte de Gutenberg.
Espero ter ajudado ;)