Quais são os principais subgrupos da classe de vertebrados peixes?
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Os peixes, como todos nós sabemos, são animais que vivem apenas em ambientes aquáticos, tais como rios, lagos e mares. Esses animais apresentam diversas adaptações que permitem a sua sobrevivência nesses ambientes, tais como respiração branquial, nadadeiras para a locomoção e estruturas que possibilitam a flutuação.
Os peixes possuem esqueleto que pode ser cartilaginoso ou ósseo, dependendo da espécie. O tipo de esqueleto apresentado permite a divisão dos peixes em dois grandes grupos: os condrictes e os osteíctes. Os primeiros, também chamados de peixes cartilaginosos, incluem peixes como os tubarões e as arraias. Já os osteíctes, ou peixes ósseos, apresentam como representantes os peixes mais conhecidos, como a sardinha, o atum e o cavalo-marinho. Existem ainda aqueles peixes chamados de agnatos, que são peixes que não possuem mandíbula.
A locomoção desses animais vertebrados ocorre através das chamadas nadadeiras e de movimentos ondulatórios obtidos através da contração de músculos. A forma hidrodinâmica e a presença de escamas e muco também são fatores que favorecem o deslocamento desses seres.
As nadadeiras são classificadas, de acordo com o local em que estão dispostas, em: dorsal, caudal, anal, peitoral e pélvica. O tamanho e a localização dessas estruturas variam de uma espécie para outra. As nadadeiras atuam principalmente na mudança de direção e na estabilização do corpo desses animais. A nadadeira caudal é uma das poucas nadadeiras que apresentam papel propulsor, além de atuar também como um leme.
Nos peixes ósseos, a capacidade de manter-se em diferentes profundidades é conseguida através de uma bolsa cheia de gás conhecida como bexiga natatória. Nos peixes cartilaginosos, a flutuabilidade é controlada através dos níveis de óleo presentes em seu fígado.
O sistema digestório dos peixes é completo, iniciando-se em boca e terminando em ânus nos peixes ósseos, mas em cloaca nos cartilaginosos. Os peixes apresentam rins, e o produto de sua excreção é a ureia. Nas espécies que apresentam bexiga natatória, o principal produto excretado é a amônia.
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A respiração dos peixes é branquial, uma adaptação importante para a vida aquática, uma vez que é através das brânquias que o oxigênio da água é retirado. O processo para a retirada do oxigênio inicia-se com a entrada da água pela boca e a saída através das fendas branquiais. As brânquias são altamente vascularizadas, permitindo, assim, a realização das trocas gasosas. Existem ainda peixes que possuem um pulmão primitivo, sendo conhecidos como pulmonados ou dipnoicos. Eles conseguem viver longos períodos fora da água.
No que diz respeito ao sistema circulatório dos peixes, a circulação é simples e completa, ou seja, o sangue passa uma única vez pelo coração para completar o ciclo e não há mistura de sangue venoso com arterial. O coração apresenta apenas duas cavidades, um átrio e um ventrículo, onde somente sangue venoso é encontrado e bombeado para as brânquias, onde sofre oxigenação.
O sistema nervoso desses animais é bastante desenvolvido, sendo formado por nervos e gânglios nervosos, o encéfalo e a medula espinhal. Em relação aos sentidos, os peixes apresentam poros laterais que percorrem longitudinalmente o corpo do animal que são conhecidos como linhas laterais. Nessas linhas existem células sensoriais (mecanorreceptores) capazes de detectar movimentos na água.
A reprodução dos peixes varia entre os grupos. Nos peixes cartilaginosos, a fecundação é interna, e nos peixes ósseos, ela é externa. Existem espécies ovíparas, ovovivíparas e vivíparas. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto, a depender da espécie em questão. Quando o desenvolvimento é indireto, a fase larval é seguida de um estágio denominado alevino.
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