Quais são os principais indicadores econômicos?
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NOTÍCIASCLIPPINGREVISTA ORNATUSNEWSLETTER14.07.2016
Entenda os principais indicadores econômicos e como eles afetam a nossa vida
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Os indicadores econômicos são importantes, pois dão um diagnóstico e mostram o desempenho e os problemas da economia. Para facilitar o entendimento, veja as explicações da economista Virene Matesco, professora dos cursos de MBA da Fundação Getúlio Vargas.
PIB – Produto Interno Bruto
É a medida do quanto foi produzido no País em determinado período. O PIB é divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, ao final de 12 meses, a instituição anuncia o desempenho do País no ano. Já o Banco Central divulga no relatório Focus as projeções futuras do PIB, estimadas de acordo com os resultados passados.
Por que é importante acompanhar: “Ele nos mostra quais setores estão indo bem e quais estão indo mal e revela o desempenho da economia por setor, região e estado e, por fim, do País”, esclarece Virene.
Selic – Sistema Especial de Liquidação e Custódia
A Selic é a taxa base da economia e representa o custo do dinheiro do País e o custo para se captar recursos no mercado. Ela é determinada pelo Banco Central e é utilizada para remunerar os títulos públicos.
Por que é importante acompanhar: “Se a Selic sobe, o custo do dinheiro também vai subir. Por isso, ela é um parâmetro extremamente importante para quem vai tomar empréstimo e para as empresas fazerem seus negócios”. Já os poupadores que investem em aplicações financeiras com rentabilidade atrelada à taxa Selic se beneficiam da sua alta. “Mas a maioria da população, que é tomadora de crédito, que financia cartão de crédito e cheque especial, fica no prejuízo”, pondera a economista.
Inflação
É a alta contínua e generalizada dos preços de uma economia. Todo mundo sente a inflação porque ela reflete diretamente no bolso.
Por que é importante acompanhar: “Ela é um reflexo da desorganização da economia e nos tira o poder de compra. Os preços sobem e os salários não são reajustados, prejudicando a sociedade, sobretudo quem tem baixa renda. No mundo desenvolvido, a taxa aceitável para a inflação é de 2% ao ano. Um índice superior a este mostra que a economia está desorganizada”.
Taxa de câmbio
O dólar é a principal moeda que mantém o seu status de moeda reserva no mundo. Por isso, há um grande esforço interno para tê-lo. Ele é um termômetro da economia do País, e isso vale para todas as nações que não têm moeda reserva no mundo. “A taxa de câmbio no Brasil flutua muito em função de fatos e expectativas, e isso gera instabilidade nos negócios e incerteza para tomada de decisões. Quando o câmbio dispara, outros preços que não têm a ver com as importações sobem em virtude da incerteza”.
Por que é importante acompanhar: “A taxa de câmbio é o nosso preço internacional. É o primeiro anteparo para ir ao mercado externo. Quem tem dólar e acredita que a economia vai entrar em colapso se protege e, com isso, o preço dispara. Quando a taxa dispara, o custo do importado sobe. Como o Brasil importa muito mais do que exporta, a nossa balança de comércio é desfavorável, e o custo das importações sobe, sendo transferido para os produtos importados ou para aqueles que têm componentes que vêm de fora”, explica Virene
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