Quais são os primeiros alfabetos usados e sua transformação ao do tempo
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Resposta:
Primeiros alfabetos
Duas escritas são bem-atestadas desde antes do final do quarto milênio a.C.; o cuneiforme mesopotâmico e os hieróglifos egípcios. Ambos eram bem conhecidos na região do Oriente Médio onde surgiu o primeiro alfabeto a ser usado em grande escala, o fenício.
Acredita-se que a história do alfabeto tenha se iniciado no Egito Antigo, quando já havia decorrido mais de um milênio da história da escrita. O primeiro alfabeto consonantal teria surgido por volta de 2000 a.C., representando o idioma dos trabalhadores semitas no Egito (ver Alfabetos da Idade do Bronze Médio), e que foi influenciado pelos princípios alfabéticos da escrita hierática egípcia. Quase todos os alfabetos do mundo hoje em dia descendem diretamente deste desenvolvimento, ou foram inspirados por ele.[1]
O alfabeto mais utilizado no mundo é o alfabeto latino,[2] derivado do alfabeto grego, o primeiro alfabeto ''real'', por designar de maneira consistente letras tanto a consoantes quanto a vogais.[3] O alfabeto grego, por sua vez, veio do alfabeto fenício, que na realidade era um abjad - um sistema no qual cada símbolo representa uma consoante.
Primeiros alfabetos
Duas escritas são bem-atestadas desde antes do final do quarto milênio a.C.; o cuneiforme mesopotâmico e os hieróglifos egípcios. Ambos eram bem conhecidos na região do Oriente Médio onde surgiu o primeiro alfabeto a ser usado em grande escala, o fenício. Existem indícios que mostram que o cuneiforme estaria começando a desenvolver propriedades alfabéticas em alguns dos idiomas para os quais ele foi adaptado, como pôde ser visto novamente, mais tarde, na escrita cuneiforme persa antiga. O silabário de Biblos tem semelhanças gráficas sugestivas tanto com o hierático egípcio quanto com o alfabeto egípcio, porém até hoje ele não foi decifrado, e pouco pode ser dito sobre o papel que ele teve - se é que o teve - na história do alfabeto.
O alfabeto hebraico começou como uma variante local do aramaico imperial (o alfabeto hebraico original ainda é usado pelos samaritanos, na forma do alfabeto samaritano).[7][8]
O alfabeto árabe é descendente do alfabeto aramaico, através do alfabeto nabateu, usado na região do atual sul da Jordânia.
O alfabeto siríaco, usado após o século III d.C., evoluiu, através do pálavi e do sogdiano, até se transformar nos alfabetos do norte da Ásia, como a escrita orkhon, o alfabeto uigur, o alfabeto mongol e o alfabeto manchu.
O alfabeto georgiano tem origem incerta, porém parece fazer parte do grupo perso-aramaico (ou talvez do grego).
O alfabeto aramaico também é o ancestral mais provável dos alfabetos bramis do subcontinente indiano (ver escrita brami), que se espalharam ao Tibete, Mongólia, Indochina e ao arquipélago malaio, juntamente com as religiões hinduísta e budista. A China e o Japão, no entanto, embora tenham absorvido o budismo, já eram alfabetizados e mantiveram seus sistemas de escrita logográficos e silábicos.
O alfabeto hangul foi inventado na Coreia no século XV. A tradição local afirma que teria sido uma invenção autônoma; o professor americano Gari Ledyard, no entanto, da Universidade Columbia, apontou que partes do seu sistema consonantal poderiam ter sido baseados em meia dúzia de letras derivadas da escrita tibetana através do alfabeto phagspa imperial, usado pela dinastia Yuan da China. O próprio tibetano é uma escrita brami. Considerado único entre os alfabetos no mundo, o resto das consoantes foram derivadas a partir deste grupo central, como um sistema de características distintivas.