Quais são os pontos, (Positivos e Negativos) do
agronegócio?
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Ana::primeiro é indispensável compreendermos o contexto internacional em que estamos inseridos, para analisarmos a conjuntura nacional, seus aspectos positivos e negativos, perspectivas, com ênfase no agronegócio.A atual situação internacional caracteriza-se pela formação dos megablocos econômicos, do surgimento de uma potência hegemônica, os EUA, apesar de haver uma multipolaridade econômica trilateral (EUA, Japão e Alemanha), pela imposição das idéias do neoliberalismo e da globalização, a qual nada mais é do que uma forma de neocolonialismo moderno, pela tentativa de domínio pelo G-7 (acrescido estrategicamente da Rússia) do Resto do Mundo e pela criação do Diálogo Interamericano, instituído em 1982 por iniciativa do banqueiro David Rockefeller e pelo Consenso de Washington (1988), de onde surgiram as diretrizes impostas aos países detentores de matérias primas nas Américas, denominados de extratores. Não é por coincidência que, lendo-se a relação dos integrantes do diálogo identificamos nomes de políticos, empresários e líderes famosos que foram, são ou serão dirigentes máximos em seus respectivos países.
Também os EUA exigem como condições essenciais para negociação com qualquer país: estabilidade monetária, abertura às importações (livre comércio), privatização e acordo de marcas e patentes (biogenética, inclusive), com cláusula de retroatividade. Por "coincidência", todas estas condições foram cumpridas recentemente pelas diversas administrações brasileiras. A "política (?) econômica" da antiga administração Lula, bem como a anterior, caracterizou-se pelo fiel cumprimento das instruções impostas pela banca internacional, por intermédio do FMI. Se não, vejamos. A meta representada pela garantia da estabilidade monetária, com a desculpa de obtenção de condições de governabilidade, sem haver uma meta de crescimento. As variáveis instrumentais usadas foram, principalmente:
1 - o arremedo de reforma tributária, limitada em sua essência pela prorrogação da CPMF e da DRU (Desvinculação das Receitas da União) em 20%, por mais 4 anos, pelo fortalecimento da CIDE , pelo compartilhamento de alguns impostos regulatórios, pela criação de mais tributos e contribuições, ocasionando o aumento da carga tributária para cerca de 40% do PIB;
2 - o arrocho salarial, com uma queda de mais de 50% no poder aquisitivo da classe média, nos últimos 15 anos;
3 - a elevada taxa de juros, com a taxa real superior a 9%.
Os gastos públicos na agricultura (relação dispêndio na agricultura/dispêndio total) diminuíram de 6,64% do PIB , para 2,17% até alcançar cerca de 1% em anos anteriores, enquanto os encargos especiais de refinanciamento da dívida chegaram a 34,94% do total, segundo dados do SENAR-RJ. Atualmente, estimamos uma queda para 0,7%. Também no âmbito estadual, considerando-se o somatório dos Estados pesquisados, a relação caiu de 1,40% para 1,19%. Analisando-se o Crédito Rural-Programação e aplicação de recursos nas safras anteriores, verificamos que, comparando-se a programação com a real aplicação dos recursos, o desembolso relativo oscila entre 0% e 15%, no primeiro período, e entre 5% e 14%, apenas, no segundo período.
Nas diretrizes fixadas, elas pregam que as medidas econômicas do Governo Atual sejam estabelecidas de acordo com o FMI: superávit primário de 4,25% do PIB, elevada taxa de juros, proibição de controle cambial e de moratória, abdicação da capacidade de elaboração de uma política de comércio exterior autônoma, política monetária rígida e pela implantação de reformas estruturais (previdenciária, trabalhista etc.). Identificamos como resultantes: superávit comercial superior a US$ 44 bilhões, superávit do balanço de pagamentos em transações correntes acima de US$ 4 bilhões, investimentos diretos baixando para cerca de 15 bilhões, taxa de inflação de 4,5% (admitido o intervalo de 2%) ao ano.
Numa rápida análise da situação interna, temos uma dívida interna em torno de 50% do PIB; dívida externa de cerca de US$ 160 bilhões; déficit público nominal acima de 3% do PIB; pagamento de juros de R$ 160 bilhões; reservas líquidas de US$ 74 bilhões: queda na participação dos salários na renda nacional para 26% do PIB; estagnação da atividade produtiva (previsão de crescimento em torno de 2,8 % na taxa de crescimento do PIB ; desnacionalização da economia e destruição do parque produtivo; agronegócio severamente prejudicado pela adoção de juros elevados, altos e baixos em relação do dólar, financiamento difícil e dificuldades sérias na armazenagem e distribuição.
Também os EUA exigem como condições essenciais para negociação com qualquer país: estabilidade monetária, abertura às importações (livre comércio), privatização e acordo de marcas e patentes (biogenética, inclusive), com cláusula de retroatividade. Por "coincidência", todas estas condições foram cumpridas recentemente pelas diversas administrações brasileiras. A "política (?) econômica" da antiga administração Lula, bem como a anterior, caracterizou-se pelo fiel cumprimento das instruções impostas pela banca internacional, por intermédio do FMI. Se não, vejamos. A meta representada pela garantia da estabilidade monetária, com a desculpa de obtenção de condições de governabilidade, sem haver uma meta de crescimento. As variáveis instrumentais usadas foram, principalmente:
1 - o arremedo de reforma tributária, limitada em sua essência pela prorrogação da CPMF e da DRU (Desvinculação das Receitas da União) em 20%, por mais 4 anos, pelo fortalecimento da CIDE , pelo compartilhamento de alguns impostos regulatórios, pela criação de mais tributos e contribuições, ocasionando o aumento da carga tributária para cerca de 40% do PIB;
2 - o arrocho salarial, com uma queda de mais de 50% no poder aquisitivo da classe média, nos últimos 15 anos;
3 - a elevada taxa de juros, com a taxa real superior a 9%.
Os gastos públicos na agricultura (relação dispêndio na agricultura/dispêndio total) diminuíram de 6,64% do PIB , para 2,17% até alcançar cerca de 1% em anos anteriores, enquanto os encargos especiais de refinanciamento da dívida chegaram a 34,94% do total, segundo dados do SENAR-RJ. Atualmente, estimamos uma queda para 0,7%. Também no âmbito estadual, considerando-se o somatório dos Estados pesquisados, a relação caiu de 1,40% para 1,19%. Analisando-se o Crédito Rural-Programação e aplicação de recursos nas safras anteriores, verificamos que, comparando-se a programação com a real aplicação dos recursos, o desembolso relativo oscila entre 0% e 15%, no primeiro período, e entre 5% e 14%, apenas, no segundo período.
Nas diretrizes fixadas, elas pregam que as medidas econômicas do Governo Atual sejam estabelecidas de acordo com o FMI: superávit primário de 4,25% do PIB, elevada taxa de juros, proibição de controle cambial e de moratória, abdicação da capacidade de elaboração de uma política de comércio exterior autônoma, política monetária rígida e pela implantação de reformas estruturais (previdenciária, trabalhista etc.). Identificamos como resultantes: superávit comercial superior a US$ 44 bilhões, superávit do balanço de pagamentos em transações correntes acima de US$ 4 bilhões, investimentos diretos baixando para cerca de 15 bilhões, taxa de inflação de 4,5% (admitido o intervalo de 2%) ao ano.
Numa rápida análise da situação interna, temos uma dívida interna em torno de 50% do PIB; dívida externa de cerca de US$ 160 bilhões; déficit público nominal acima de 3% do PIB; pagamento de juros de R$ 160 bilhões; reservas líquidas de US$ 74 bilhões: queda na participação dos salários na renda nacional para 26% do PIB; estagnação da atividade produtiva (previsão de crescimento em torno de 2,8 % na taxa de crescimento do PIB ; desnacionalização da economia e destruição do parque produtivo; agronegócio severamente prejudicado pela adoção de juros elevados, altos e baixos em relação do dólar, financiamento difícil e dificuldades sérias na armazenagem e distribuição.
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