Quais são os patrimônio cultural material da estância
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Edição 2016
Na 29º edição, o concurso premiou iniciativas de sete estados brasileiros (Maranhão, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Rio Grande do Sul e Pará) dividido em duas categorias. Ao todo, foram 220 projetos inscritos sendo 60 finalistas de 22 estados e Distrito Federal. Nesta edição, o PRMFA homenageia o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, no ano em que se completam os 100 anos de gravação do primeiro samba. Este bem cultural foi inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão, em 2004, ei reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, em 2005. A Revista da 29a. Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade apresenta mais informações sobre a edição de 2016. Os vencedores em cada categoria são:
Categoria I - Iniciativas de excelência em técnicas de preservação e salvaguarda do patrimônio
XII Festival de Bumba Meu Boi de Zabumba do Maranhão (MA) – Proponente: Clube Cultural de Bumba-Meu-Boi de Zabumba e Tambor de Criola do Maranhão. O projeto visa a realização de atividades voltadas a preservar e divulgar as manifestações afro-brasileiras são de suma importância para salvaguardar o patrimônio Afro-brasileiro. Neste contexto, o projeto XII Festival de Bumba Meu Boi de Zabumba do Maranhão muito contribui para o alcance dessa meta. Suas ações preservacionistas são relevantes para a memória, a identidade e cultura nacional, em especial a cultura negra. A qualidade projetual é satisfatória e contribui para a manutenção, identidade, reconhecimento e salvaguarda do Complexo Cultural do Bumba-meu-boi do Maranhão. A ação é relevante tendo em vista condições como foco em patrimônio em risco, importância no ambiente sócio cultural em que se insere, assim como o significado para o patrimônio cultural do País.
Som dos Sinos (MG) – Proponente: Marina Thomé. Trata-se de iniciativa cujo objetivo é promover e salvaguardar o Toque dos Sinos o ofício de Sineiro, que compõem o Patrimônio Imaterial das cidades históricas de Minas Gerais: São João Del Rei, Sabará; Catas Altas, Diamantina, Serro, Ouro Preto, Congonhas e Tiradentes. Foram criados aplicativos de celular, disponibilizados para download gratuito, além de ter sido lançada uma plataforma multimídia online, incluindo uma onda sonora que reúne mais de 100 áudios com os toques dos sinos, bem como o registro de depoimentos de pessoas das comunidades locais. Há uma sequência de vídeos e uma trilha sonora na sessão denominada Vídeo Carta. O projeto inclui também a exibição de vídeos de forma itinerante percorrendo nove cidades da região, com projeções realizadas nas fachadas das igrejas. Os resultados esperados são a valorização daquele patrimônio histórico, a transformação dos sineiros em agentes multiplicadores para a preservação de sua tradição, a formação de redes de divulgação e promoção cultural e o uso de novas tecnologias midiáticas como instrumentos de promoção de tradições centenárias.
Mestres do Fogo (SE) – Proponente: Sayonara Viana Silva. O Projeto Mestres do Fogo resulta de pesquisa da professora Sayonara Viana Silva e equipe, iniciada em junho de 2013, nos bairros Porto d’Areia e Bonfim, onde vivem os mestres fogueteiros e os brincantes do barco de fogo. O trabalho foi concluído em 2015 com exposição fotográfica e lançamento de catálogo em espaço do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe. A pesquisa abrangeu registro fotográfico, estudo documental (dados desde o século 19), acompanhamento dos mestres na realização do ofício, entrevistas, questionários e visita ao museu a céu aberto de Estância. Com isso, a autora buscou referências sobre um dos mais representativos festejos juninos de Sergipe, sem deixar de mencionar as mudanças introduzidas na fabricação dos barcos e dos fogos, como o pilão mecânico e outras, que prejudicam o caráter artesanal da expressão. O barco de fogo é registrado como Patrimônio Cultural Imaterial de Sergipe.
Memória do Circo (SP) – Proponente: Verônica Tamaoki. A iniciativa tem por objetivos colaborar na valorização do circo no País, alcançando lugar de destaque na cultura brasileira. As ações desenvolvidas buscam salvaguardar e difundir o Patrimônio Cultural do circo, garantindo ao acervo constituído, livre acesso às gerações atuais e futuras. O Centro de Memória do Circo é de suma relevância para a preservação, valorização e difusão do patrimônio Cultural considerando as profundas mudanças ocorridas no modo de formação e produção circense.
Categoria II – Iniciativas de excelência em promoção e gestão compartilhada do patrimônio