quais são os países que o Brasil deveria fazer uma aliança politica? Por quê?
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Resposta:
A designação do Brasil como aliado preferencial extra-Otan dos Estados Unidos terá efeitos práticos mais comerciais, com a balança pesando mais para os americanos, dizem especialistas consultados pela BBC News Brasil, embora o Brasil possa conseguir tecnologias ou equipamentos importantes com a nova cooperação.
Com a decisão, o presidente americano, Donald Trump, cumpre uma promessa que havia feito em março ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.
"Aliado preferencial extra-Otan" é um nome para designar países que não são membros da aliança Organização do Tratado do Atlâncito Norte (Otan) mas que são aliados estratégicos militares dos EUA, ou seja, que terão um relacionamento de trabalho estratégico com as Forças Armadas americanas.
Em inglês, a sigla MNNA é comumente usada para se referir a essa designação, e representa o termo "Major Non-Nato Ally".
A Otan é uma aliança político-militar entre Estados Unidos, Canadá e países europeus e serve, principalmente, para defesa coletiva dos Estados-membros. Foi criada em 1949 durante a Guerra Fria - e o maior objetivo, na época, além da proteção mútua, era inibir o avanço do bloco socialista no continente europeu. Hoje, há 29 países-membros.
Os países que são aliados preferenciais extra-Otan dos Estados Unidos, como será o caso do Brasil, não estão incluidos no pacto de defesa mútua. Mas ganham vantagens militares e financeiras.
O Brasil não é o primeiro país a receber essa distinção, nem o primeiro da América do Sul.
A Argentina recebeu a designação em 1998, quando os Estados Unidos eram governados por Bill Clinton. Além da Argentina, o Brasil se junta a outros 16 aliados "extra-Otan": Afeganistão, Austrália, Bahrein, Egito, Israel, Japão, Jordânia, Kuwait, Marrocos, Nova Zelândia, Paquistão, Filipinas, Coreia do Sul, Taiwan, Tailândia e Tunísia.
A designação dá aos países vantagens como colaboração em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de defesa, acesso preferencial à compra de equipamento militar americano, acesso a equipamentos em excesso das Forças Armadas a preço de custo ou gratuitamente e cooperação prioritária para treinamento.