quais são os países mais dependentes da tecnologia importada
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Resposta:
Os maiores fornecedores do Brasil nesse setor são a China, os Estados Unidos e a Alemanha, que estão mais avançados em pesquisas nessa área, destaca o professor de Economia Internacional da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Evaldo Alves. "São países que investiram mais em tecnologia e desenvolvimento", diz Alves. Por aqui, o setor tem força, mas não chega a ser tão competitivo. Por isso, em 2010, as importações da indústria de bens de consumo corresponderam a 22,6% das entradas no País, totalizando quase R$ 41 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). "Para muitos tipos de equipamentos, não há produção local com tecnologia de ponta e, muitas vezes, também não há em quantidade suficiente", resume Crispino. Outra vantagem da importação de máquinas é que a tecnologia já consolidada apresenta uma qualidade superior e menor possibilidade de falhas do que o produto nacional. Esse fator traz uma economia na manutenção desse maquinário, que pode compensar o investimento feito pela empresa.
Para reverter esse quadro, Alves observa que tanto governo quanto iniciativa privada deveriam ampliar seus investimentos em pesquisa e tecnologia. Segundo ele, menos de 20% do que é produzido no País é destinado à aquisição de novas máquinas e à pesquisa industrial. Em outros países, o índice médio é 30%, podendo chegar a 40%, como na China. Não se trata, segundo o professor da FGV, de tornar a indústria de bens de capital completamente nacional - o que seria arriscado, uma vez que os produtos perderiam competitividade frente à produção altamente tecnológica e mecanizada de outros países. "É uma questão de gestão de qualidade e maior acesso ao mercado, uma vez que produtos mais sofisticados têm maiores chances de venda", afirma Alves.
O presidente da Abimei se mostra pessimista em relação à possibilidade de o País aumentar os investimentos na indústria de bens de capital. "Hoje, ela já tem uma dificuldade até de sobrevivência, quanto mais de investir parte do faturamento em pesquisa e desenvolvimento", critica. Entre as soluções disponíveis, Crispino comenta a possibilidade de as empresas brasileiras estabelecerem parcerias com fabricantes estrangeiros para investir em alta tecnologia. Para ele, essa seria uma das únicas possibilidades de o País competir com aqueles que detêm uma tecnologia de vanguarda. Outra medida seria incentivar a manufatura sem pressionar o mercado com medidas protecionistas para a aquisição das máquinas nacionais, o que geraria ineficiência no setor, segundo o presidente da Associação. "Os meios de produção importados não são nocivos ao País. O Brasil precisa deles para crescer, não há outra forma. Eles estão longe de poder ser considerados os vilões da história", avalia Crispino.
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