Quais são os países ao nordeste do Brasil Socorro
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Resposta:
Sergipe é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o oceano Atlântico a leste e os estados da Bahia, a oeste e a sul, e de Alagoas, a norte, do qual está separado pelo Rio São Francisco. É o menor dos estados brasileiros, ocupando uma área total de 21,910 km², tornando-o pouco maior que El Salvador. Em 2018, sua população foi recenseada em 2 278 308 habitantes.[7][8]
A capital e maior cidade é Aracaju, sede da Região Metropolitana de Aracaju, que inclui ainda os municípios de Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão - a primeira capital de Sergipe. Outras cidades importantes são Itabaiana, Lagarto, Estância e Tobias Barreto, todas com mais de 50 mil habitantes. Ao todo, o estado possui 75 municípios.
Sergipe emancipou-se politicamente da Bahia em 8 de julho de 1820. A então capitania de Sergipe del-Rei viria a ser elevada à categoria de província quatro anos depois, e, finalmente, a estado após a proclamação da República em 1889. A atividade agrícola é um fator da economia sergipana. Em destaque nesse ramo, encontra-se o cultivo da cana-de-açúcar. A laranja e o coco também são produzidos pelo estado. O extrativismo mineral é outra atividade do setor primário. Petróleo, gás natural, calcário e potássio são os principais.[carece de fontes]
Índice
1 Etimologia
2 História
3 Geografia
3.1 Relevo
3.2 Hidrografia
3.3 Clima
4 Demografia
4.1 Municípios mais populosos
4.2 Religiões
4.3 Etnias
5 Política
6 Subdivisões
7 Economia
7.1 Setor primário
7.2 Setor secundário
7.3 Setor terciário
8 Infraestrutura
8.1 Saúde
8.2 Mídia
8.3 Energia
8.4 Lazer Público
8.5 Transporte Urbano
8.6 Transporte
8.7 Segurança pública
9 Educação
9.1 Ensino superior
9.2 Ensino básico
10 Cultura
10.1 Literatura
10.2 Música
10.3 Cinema
10.4 Teatro
10.5 Folclore
10.6 Esportes
10.7 Festas e eventos
11 Turismo
11.1 Cidades Históricas
11.2 Praias
11.3 Cânion de Xingó
11.4 Árvore de Natal
11.5 Forró Caju
11.6 Pré-caju
12 Ver também
13 Referências
14 Bibliografia
15 Ligações externas
Etimologia
O nome do estado vem da antiga língua tupi e significa "no rio dos siris" (referindo-se ao Rio Sergipe), através da junção das palavras siri (siri), 'y (rio) e pe (em) que na linguagem dos colonizadores tornou-se Sergipe.[9]
História
Ver artigo principal: História de Sergipe
Igreja do Santo Antônio, um dos pontos mais altos de Aracaju.
Os primeiros indícios da ocupação humana do território que hoje corresponde ao estado de Sergipe são datados de 9.000 a.C.[10] A análise dos achados arqueológicos desses povos, como arte rupestre, ossos, cerâmicas e outros artefatos,[11] permitiu aos historiadores classificá-los em 3 culturas ou tradições: canindé, aratu e tupi-guarani.[10]
Na segunda metade do século XVI teve início a colonização do estado com a chegada de navios franceses onde os seus tripulantes trocavam objetos diversos por produtos da terra (pau-brasil, algodão, pimenta-da-terra).
Entre o final do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, a atuação dos missionários e de algumas expedições militares afasta os franceses e vence a resistência indígena. Ocorre grande miscigenação entre portugueses e índios.
Garcia d’Ávila, proprietário de terras na região, iniciou a conquista do território. Contava com a ajuda dos jesuítas para catequizar os nativos. A conquista deste território e sua colonização facilitariam as comunicações entre Bahia e Pernambuco e impediriam também as invasões francesas.
Primeiro mapa do Estado de Sergipe com seus municípios, 1937. Arquivo Nacional.
Surgem os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão. Originário do povoado de São Cristóvão, a capitania de Sergipe D’El-Rey foi colonizada em 1590 após a destruição de indígenas hostis e Sergipe começa a explorar o açúcar. A existência de áreas inadequadas à plantação de açúcar no litoral favorece o surgimento das primeiras criações de gado. Sergipe torna-se, então, um fornecedor de animais de tração para as fazendas da Bahia e de Pernambuco. Houve também uma significativa produção de couro.
Quando das invasões holandesas, na primeira metade do século XVII a economia ficou prejudicada, vindo a se recuperar em 1645 quando os portugueses retomaram a região. O território, que na época fazia parte da Bahia, foi responsável em 1723 por um terço da produção de açúcar da Bahia.[12]