Quais são os mecanismos básicos de lesões de acordo com a medicina desportiva
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A Atividade Física parece confundir-se com a história do próprio
homem, mas foi no fi nal do século XIX, principalmente com o
retorno das Olimpíadas (1896), que houve um aumento do nú-
mero de praticantes e o surgimento da atividade coletiva (como o voleibol, basquetebol, handebol e futebol). Atualmente, o que encontramos
são chamadas e comerciais convidativos e um estímulo da mídia para a
prática, sem a preocupação com a prescrição adequada e a orientação
da população (GONÇALVES et al., 1995).
O crescimento da prática da atividade física está associado com o
aumento de incidência das lesões relacionadas à mesma.
DEFINIÇÕES
Garrick, em 1976, considerou que a falta a pelo menos um treino, ou a falta a pelo menos um jogo, ou ainda o afastamento da competição com impossibilidade de retorno são característica de lesões desportivas, já Blair et al., em 1987, indicou a lesão quando há
interrupção de sete dias de prática.
São muitas as defi nições no âmbito esportivo e essa falta de padronização e métodos empregados causam uma difi culdade em efetuar comparações entre resultados achados e ratifi car sua validade,
evoluindo para um descontrole sobre a real situação de instalação de
agravos à saúde dos envolvidos com o esporte.
LESÕES DESPORTIVAS VERSUS SAÚDE PÚBLICA
Para que se possa defi nir um agravo como problema de saúde
pública, torna-se necessária a analise de 3 critérios. São eles:
Magnitude: refere-se à abrangência, ou seja, o contingente de pessoas acometidas pela ocorrência, sendo a taxa de prevalência (número
total de casos existentes) e incidência (casos novos de uma doença);
Transcendência: o custo social dos agravos à população, interferindo diretamente nas relações sociais, econômicas, profi ssionais e
culturais como um todo;
Vulnerabilidade: o quanto a doença pode ser controlada, mediante a aplicação de investimentos e conhecimentos específi cos.
Portanto, se sabemos a prevalência de uma determinada LD, podemos controlar ou prevenir com um tratamento específi co e consequentemente diminuir a taxa de incidência, minimizando a sua gravidade.
Nesse contexto entendemos que a quantifi cação de doenças é
feita por meio de recursos epidemiológicos que utilizam estratégias
adequadas a cada possibilidade de pesquisa. Quando relacionada à
LD, encaminha para a difi culdade de não se dispor de caracterização
consensual, da quantifi cação apenas dos casos mais graves e levando
a um bloqueio das medidas apropriadas de investimentos.
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES
As possibilidades são variadas, mas a concessão mais abrangente
é identifi cada como aguda e crônica.
A Lesão Desportiva Aguda é caracterizada pela evolução imediata, principalmente advinda de acidente decorrente de movimento
brusco ou trauma direto. Já a Lesão Desportiva Crônica provém de
uma evolução cumulativa, ou seja, quando uma estrutura é exposta
à ação repetitiva ao longo do tempo com períodos de remissão e de
exacerbação (GONÇALVES et al., 2004).
DEFINIÇÃO DAS PRINCIPAIS LESÕES DESPORTIVAS
Distensão: é caracterizada pelo rompimento de fi bras musculares, ocorrendo, normalmente, se o atleta fi zer um esforço para o qual
não está preparado. Todos os músculos têm uma capacidade elástica
limitada, e se esse limite for ultrapassado, a lesão pode ocorrer. As
distensões podem ser classifi cadas como:
• 1º grau: quando há um estiramento das fi bras;
• 2º grau: maior quantidade de fi bras rompidas;
• 3º grau: ruptura completa do músculo;
Contusão: é uma lesão traumática, aguda, sem corte e decorrente
de trauma direto aos tecidos moles, provocando dor e edema. Nesse
caso há infi ltração de sangue nos tecidos circundantes;
Tendinopatia: é uma síndrome clínica que descreve o uso excessivo de tendões lesionados, gerando infl amação ou degeneração. É
caracterizada por uma combinação de dor, inchaço difuso ou localizado e desempenho prejudicado.
Entorse: defi ne-se como uma lesão do ligamento de uma determinada articulação, encontrando como sinais e sintomas a dor,
inchaço e verifi ca-se imediata ou gradualmente uma incapacidade
para a movimentação do local. É classifi cado em:
• 1º grau: ligamento preservado;
• 2º grau: frouxidão ligamentar;
• 3º grau: ruptura ligamentar
homem, mas foi no fi nal do século XIX, principalmente com o
retorno das Olimpíadas (1896), que houve um aumento do nú-
mero de praticantes e o surgimento da atividade coletiva (como o voleibol, basquetebol, handebol e futebol). Atualmente, o que encontramos
são chamadas e comerciais convidativos e um estímulo da mídia para a
prática, sem a preocupação com a prescrição adequada e a orientação
da população (GONÇALVES et al., 1995).
O crescimento da prática da atividade física está associado com o
aumento de incidência das lesões relacionadas à mesma.
DEFINIÇÕES
Garrick, em 1976, considerou que a falta a pelo menos um treino, ou a falta a pelo menos um jogo, ou ainda o afastamento da competição com impossibilidade de retorno são característica de lesões desportivas, já Blair et al., em 1987, indicou a lesão quando há
interrupção de sete dias de prática.
São muitas as defi nições no âmbito esportivo e essa falta de padronização e métodos empregados causam uma difi culdade em efetuar comparações entre resultados achados e ratifi car sua validade,
evoluindo para um descontrole sobre a real situação de instalação de
agravos à saúde dos envolvidos com o esporte.
LESÕES DESPORTIVAS VERSUS SAÚDE PÚBLICA
Para que se possa defi nir um agravo como problema de saúde
pública, torna-se necessária a analise de 3 critérios. São eles:
Magnitude: refere-se à abrangência, ou seja, o contingente de pessoas acometidas pela ocorrência, sendo a taxa de prevalência (número
total de casos existentes) e incidência (casos novos de uma doença);
Transcendência: o custo social dos agravos à população, interferindo diretamente nas relações sociais, econômicas, profi ssionais e
culturais como um todo;
Vulnerabilidade: o quanto a doença pode ser controlada, mediante a aplicação de investimentos e conhecimentos específi cos.
Portanto, se sabemos a prevalência de uma determinada LD, podemos controlar ou prevenir com um tratamento específi co e consequentemente diminuir a taxa de incidência, minimizando a sua gravidade.
Nesse contexto entendemos que a quantifi cação de doenças é
feita por meio de recursos epidemiológicos que utilizam estratégias
adequadas a cada possibilidade de pesquisa. Quando relacionada à
LD, encaminha para a difi culdade de não se dispor de caracterização
consensual, da quantifi cação apenas dos casos mais graves e levando
a um bloqueio das medidas apropriadas de investimentos.
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES
As possibilidades são variadas, mas a concessão mais abrangente
é identifi cada como aguda e crônica.
A Lesão Desportiva Aguda é caracterizada pela evolução imediata, principalmente advinda de acidente decorrente de movimento
brusco ou trauma direto. Já a Lesão Desportiva Crônica provém de
uma evolução cumulativa, ou seja, quando uma estrutura é exposta
à ação repetitiva ao longo do tempo com períodos de remissão e de
exacerbação (GONÇALVES et al., 2004).
DEFINIÇÃO DAS PRINCIPAIS LESÕES DESPORTIVAS
Distensão: é caracterizada pelo rompimento de fi bras musculares, ocorrendo, normalmente, se o atleta fi zer um esforço para o qual
não está preparado. Todos os músculos têm uma capacidade elástica
limitada, e se esse limite for ultrapassado, a lesão pode ocorrer. As
distensões podem ser classifi cadas como:
• 1º grau: quando há um estiramento das fi bras;
• 2º grau: maior quantidade de fi bras rompidas;
• 3º grau: ruptura completa do músculo;
Contusão: é uma lesão traumática, aguda, sem corte e decorrente
de trauma direto aos tecidos moles, provocando dor e edema. Nesse
caso há infi ltração de sangue nos tecidos circundantes;
Tendinopatia: é uma síndrome clínica que descreve o uso excessivo de tendões lesionados, gerando infl amação ou degeneração. É
caracterizada por uma combinação de dor, inchaço difuso ou localizado e desempenho prejudicado.
Entorse: defi ne-se como uma lesão do ligamento de uma determinada articulação, encontrando como sinais e sintomas a dor,
inchaço e verifi ca-se imediata ou gradualmente uma incapacidade
para a movimentação do local. É classifi cado em:
• 1º grau: ligamento preservado;
• 2º grau: frouxidão ligamentar;
• 3º grau: ruptura ligamentar
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