Direito, perguntado por paulocalavre, 3 meses atrás

Quais são os autores que defenderam a sociabilidade do homem e as posições por eles defendidas?

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Respondido por monteirolivia12345
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Aristóteles, Marx, Engels

e Hobbes.

Aristóteles:

"De acordo com o filósofo , é possível dividir as espécies animais em diferentes grupos. São eles:

as gregárias (koinonia),

as solitárias (monadika),

aquelas que são propensas a uma vida sociável (politika),

e aquelas que vivem de maneira esparsa (sporadika).

Nessa conjuntura, o ser humano pertence aos três primeiros grupos. Ainda que algumas pessoas prefiram um certo isolamento, ninguém vive bem 100% sozinho. Além disso, só seria possível manifestar a maior grandeza humana na convivência. Estamos aqui falando da linguagem, pois apesar de existir linguagens animais, nenhuma outra espécie consegue falar."

Marx e Engels:

'Para entender o que os autores defendem, vamos voltar no que disse Aristóteles. Imagine que somos animais e necessitamos viver em bando. Sem os membros integrantes do nosso grupo, não conquistamos a plenitude e nos tornamos animais tristes. Quando estamos juntos, nos sentimos protegidos, amados e valorizados. Contudo, imagine que um dos animais percebe que pode ser maior do que os demais.'

"Não é difícil, pois diversas espécies possuem uma ordem de organização que é hierárquica. Contudo, neste bando específico de que estamos falando, um dos animais resolve que só ele e mais alguns conhecidos podem crescer. Em vez de pensarem no bem do coletivo de modo geral, começam a enxergar o bem que o coletivo faz de uma perspectiva individualista. É para esse ponto dos relacionamentos humanos que Marx e Engels chamam a atenção."

Hobbes:

"Para Hobbes, o fato de que o homem é mau é um pretexto para discipliná-lo em um Estado ditador. Assim, tendo em vista que o homem não é social, não sabe conviver em sociedade e precisa de correção. Nessa conjuntura, fica a cabo do Estado ditar normas de convivência a que todos devem obedecer a fim de manter a paz. Só é possível ser social a partir de um pacto entre homens mediado pelo Estado. Portanto, transgredir as leis é transgredir o pacto.'

"Obviamente, essa tese está cheia de problemas. Se o homem é um ser social, pode elaborar regras justas de convivência. O contrário, por outro lado, é difícil de engolir. Como respeitaríamos regras feitas para homens maus, sendo que foram feitas por homens igualmente maus? Temos aí um paradoxo. Além disso, crer que somos maus na essência torna a mudança de vida um propósito difícil. Isso além de alimentar a síndrome de Gabriela."

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