quais são os argumentos pró sobre o uso de celular na sala de aula?
Soluções para a tarefa
Resposta:
nada!!!!
Explicação:
por que nada foda_se!!
Um dos principais argumentos de quem defende o uso de celulares dentro de sala de aula é a sua aplicabilidade para o aprendizado. A tecnologia pode ser uma importante fonte para pesquisas e demonstrações pertinentes aos assuntos passados pelos professores.
“Se bem usado, é possível ter aulas de disciplinas mais abstratas, como Física, Química, com o uso de realidade aumentada, tornando a abstração um pouco mais concreta”, explica Jonas Stanley, vice-diretor pedagógico do Elite Rede de Ensino, uma rede de escolas particulares presente no Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Não são poucos os professores que já fazem uso dos celulares como ferramenta para o aprendizado. Uma pesquisa conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação mostrou que, em 2016, 49% dos professores entrevistados em todo o Brasil admitiram já terem acessado a internet pelo celular para realizar atividades com os alunos. Entre os professores mais jovens, de até 30 anos, esse número sobe para 56%.
Além das aplicações oferecidas pelos próprios professores, muitos alunos utilizam seus celulares para registrar as aulas. João Riccardi, professor de Física de um colégio particular em Paulínia, interior de São Paulo, conta ao Ada que seus alunos gostam de tirar fotos da lousa ou dos slides apresentados em sala. Para isso, eles devem sempre pedir a autorização do docente.
A medida é a mesma no colégio Dante Alighieri, em São Paulo. “Se ele quer tirar uma foto de algo que o professor colocou na lousa, ele sempre precisa pedir permissão. Todas as nossas salas têm um aviso dessa questão da privacidade, que não é permitido tirar foto sem que alguém autorize”, afirma Valdenice Minatel, diretora de tecnologia do colégio, ao Ada.
Quando o celular é prejudicial
Sim, os celulares podem ter aplicações positivas e pedagógicas, mas eles também podem representar uma distração para crianças e adolescentes (e convenhamos que nem adultos escapam desse problema). “Os alunos, hoje, em sua grande maioria, não possuem maturidade para esse tipo de autonomia. Com o dispositivo na mão, a chance de chegar uma mensagem em um aplicativo de conversas e o aluno entrar para ler e perder totalmente o foco é real e altíssima”, opina Stanley.
Riccardi também conta que já enfrentou alguns problemas com o uso de celulares pelos alunos. “Se eles começam a ficar agitados por conta do celular, é lógico que eu vou intervir, falar que não é hora, pedir para eles guardarem. Mas também vai muito da política que cada professor tem em sala de aula”, afirma.
Stanley concorda que a perspectiva do professor deve ser bastante levada em consideração. Ele afirma, inclusive, que o docente deve ter autoridade para tomar decisões referentes ao uso dos dispositivos em sala de aula. “O que ele [professor] tem que ter em mente é: meu aluno tem maturidade para usar o celular somente para fins pedagógicos? Então, além de treinar os alunos, também temos que treinar os professores”, conta o vice-diretor.