Geografia, perguntado por patrinecarvalho9, 5 meses atrás

Quais são os agentes externos do relevo? Explique cada um deles

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Respondido por EthanJean
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Os agentes externos do relevo mais preponderantes são as águas (fluviais, pluviais, marítimas etc.), os ventos e as alterações climáticas, que ocasionam dois principais processos: o intemperismo e a erosão. Por esse motivo, esses elementos citados são, por vezes, chamados de agentes intempéricos ou agentes erosivos.

1. A ação da água no relevo

A água é um dos elementos naturais que mais provocam desgaste nos solos e nas formas de relevo, intensificando, muitas vezes, processos de sedimentação, ou seja, a transformação de grandes corpos rochosos em pequenas partículas, que são posteriormente transportadas.

As águas das chuvas desgastam o relevo desde o impacto das gotas sobre os solos até a “lavagem” superficial que provoca a remoção e transporte dos sedimentos gerados. Já as águas dos rios atuam em processos erosivos ao longo de suas margens, além de serem responsáveis pelo transporte de material sedimentar das áreas continentais para os oceanos. As águas dos mares atuam, principalmente, na modificação das formas de relevo litorâneas, incluindo o processo de formação da areia das praias.

2. A ação dos ventos sobre o relevo

Os ventos possuem um poder de desgaste e erosão menor do que o da água, mas também geram gradativas alterações sobre o relevo terrestre. São responsáveis pelos processos de erosão eólica e também pelo transporte de sedimentos. Em muitos casos, os ventos originam belas paisagens, como rochas e composições superficiais “perfuradas” pelos ventos ao longo do tempo ou até convertidas em formas de taça.

3. Ação do clima sobre o relevo

Da mesma forma que o relevo pode ser um fator climático, o clima também pode ser visto como um agente de transformação do modelado superficial da Terra, o que revela o caráter dinâmico e, ao mesmo tempo, dialógico entre esses elementos naturais. Sua interferência pode acontecer tanto por meios indiretos, como a distribuição das chuvas e da neve, que, por sua vez, modificam a superfície, quanto por vias diretas.

As mudanças de temperatura, por exemplo, intensificam os processos de intemperismo dos solos e das rochas por interferirem em processos de dilatação térmica, o que provoca a formação de quebras ou rupturas. Períodos de secas severas e prolongadas também podem ocasionar graves impactos sobre a composição dos solos.

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