Quais são as três grandes formas do mundo no pensamento do filósofo alemão Georg W. Friedrich Hegel?
Soluções para a tarefa
Explicação:
Idealismo
O idealismo é uma maneira de explicar que as coisas reais que existem são determinadas por uma ideia universal anterior. Hegel é reconhecido enquanto um idealista, mas não foi ele o primeiro e nem o único a tentar explicar que as ideias são anteriores às coisas, como fez Platão.
Por exemplo, para que seja construída uma casa, é necessário que exista antes uma ideia do que é uma casa. Essa ideia não foi um indivíduo ou outro que decidiu o que seria. Tratam-se, na verdade, de uma ideia universal que se estende a todos os indivíduos.
Estado
Ao invés de estudar Estados concretos em suas particularidades, Hegel tenta analisar o que é o Estado, ou seja, a sua ideia universal. Sendo uma ideia, ela se desenvolve progressivamente ao longo da história, e o Estado é o resultado desse crescimento da razão humana.
O Estado, para Hegel, é a síntese das vontades singulares e imediatas dos indivíduos. Ele é o resultado do desenvolvimento de instâncias como a ideia da família. Portanto, é no Estado que os indivíduos podem encontrar os seus deveres e também uma unidade dos desejos individuais.
Racional e real
Para Hegel, não existe algo que seja impossível de ser pensado. Assim, ele afirma que “o real é racional e o racional é real”. Não é possível separar o mundo do sujeito, o objeto e o conhecimento, o universal e o particular.
Em outras traduções do alemão, é dito que “o real é efetivo”. Em outras palavras, não há nenhum conhecimento sobre o mundo natural ou espiritual que não seja alcançável pela razão. A razão não é, portanto, um conhecimento das contingências, das particularidades ou da subjetividade, mas é o meio pelo qual é possível compreender a essência das coisas.
Dialética
Para Hegel, toda a realidade poderia ser compreendida por meio da dialética, alcançando a verdade mais universal por meio dela. A dialética mostra como as ideias contraditórias dependem uma da outra e estão em constante atrito.
A dialética do senhor e do escravo é um bom exemplo, dado pelo próprio Hegel. Nessa metáfora, primeiro, o Senhor, que é uma consciência, submete o Escravo a um objeto. Entretanto, para que o Senhor continue um senhor, o Escravo precisa reconhecê-lo como tal. Assim, o Escravo é ao mesmo tempo objeto e também sujeito: o Senhor precisa do Escravo para ser Senhor.
Quando o Senhor precisa do reconhecimento do Escravo, ele acaba se fazendo também objeto. Assim, as posições de Senhor e Escravo, sujeito e objeto, são trocadas a todo momento, como em uma luta incessante.
Resposta:
Foi o que apontou o filósofo alemão Georg W. Friedrich Hegel (1770-1831). Para ele, haveria três grandes formas de compreensão do mundo: a religião, a arte e a filosofia.
A diferença entre elas estaria no modo de consciência que se destaca em cada uma: enquanto a religião aprende o mundo pela fé, a arte o faz pela intuição, e a filosofia, pela razão. Vejamos cada uma.