Filosofia, perguntado por wesley1921, 1 ano atrás

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Respondido por rafaella101098
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Oi você pode resumir as respostas!

respostas

A) Platão imaginou uma forma de juntar a visão de Parmênides com a de Heráclito. Parmênides dizia que nada muda, que o movimento é uma ilusão. Já Heráclito dizia que tudo está sempre mudando, como o leito de um rio, e que não é possível afirmar nada sobre nada - pois tudo muda. 
Para provar que os dois estavam certos, Platão criou a teoria dos dois mundos: há o Mundo das Ideias e o Mundo dos Sentidos. O Mundo das Ideias é perfeito e, portanto, nunca muda. Já o Mundo dos Sentidos (aquele sentido pelo tato, olfato, paladar, audição e visão) é imperfeito, está sempre mudando, nunca se pode afirmar as coisas com certeza abslouta, etc. 

B) resposta 

Mundo Inteligivel é o Mundo das ideias, descrito no mito da caverna de Platao. ë resumidamente a idéia de que fazemos das coisas, o ideal. Ex: sabemos o que é uma cadeira, independente de sua forma, pela idéia de "cadeira" que possuimos. 

Mundo Sensivel, pelo contrario, seria o Mundo material,o que tocamos. Existe um quadro chamado Escola de Atenas em que Platao e Socrates estao no centro exatamente discutindo sobre isso. Aristoteles aponta pra baixo, pro Mundo sensivel. enquanto platao para o alto, que seria o mundo inteligivel ou das Ideias. 

Com um toque de seu mestre Sócrates, de quem Platão aproveita a noção de logos, está criada a teoria platônica e a distinção dos mundos sensíveis e inteligíveis. 

Platao afirma haver dois mundos diferentes e separados: 1) o mundo sensível, dos fenômenos e acessível aos sentidos; e 2) o mundo das idéias gerais (inteligível), "das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos".[2] 

Platão, assim, tenta superar a oposição de Heráclito à mutabilidade essencial do ser e a posição de Parmênides, para qual o ser é imóvel, relacionando o mundo das idéias ao ser parmenídeo e o mundo dos fenômenos ao devir heraclitiano. 

Para explicar melhor sua teoria, Platão cria no livro VII da República o mito da Caverna, segundo o qual imagina uma caverna onde estão os homens acorrentados desde a infância, de tal forma que não podem se voltar para a entrada e apenas enxergam uma parede ao fundo. Ali são projetadas sombras das coisas que se passam às suas costas, onde há uma fogueira. Platão afirma que se um dos homens conseguisse se libertar e contemplar a luz do dia, os verdadeiros objetos, ao voltar à caverna e contar as descobertas aos companheiros seria dado como louco. 

No mito podemos associar os homens presos à população e o homem liberto a um filósofo. Os homens presos conhecem apenas o mundo sensível, já o liberto conheceu a verdadeira essência das coisas, conheceu o mundo das idéias. 

Marilena Chauí define o pensamento socrático, para quem "o mundo sensível é uma sombra, uma cópia deformada ou imperfeita do mundo inteligível das idéias ou essências".[3] 

O mundo material, assim, somente se torna compreensível através da hipótese das idéias, mas tal afirmativa deixa em voga um problema, já que a existência do mundo das idéias não basta a si mesmo. É necessário admitir um conhecimento das idéias incorpóreas que antecedem o conhecimento fornecido pelos sentidos, que por sua vez, somente alcançam o corpóreo.
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