Quais são as reivindicações do conflito interno da Etiópia ?
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Resposta:
O primeiro-ministro Abiy Ahmed Ali procura proteger seu mandato, marcado pelo acordo de paz com a Eritreia e a expulsão de diversos políticos importantes acusados de corrupção. A Frente de Libertação Popular, por sua vez, é contrária ao acordo de paz, pois afirma que suas reivindicações não foram consideradas. Além disso, o partido deseja que as eleições regionais organizadas por ele sejam reconhecidas pelo governo federal, descongelando o orçamento destinado à região.
Explicação:
A Etiópia é o segundo país mais populoso da África e atualmente passa por uma crise política generalizada. As principais forças envolvidas no conflito são as tropas do exército federal, de um lado, e a Frente de Libertação Popular, do outro (FLPT).
O FLPT é um partido de caráter nacionalista que governa a região do norte do país conhecida como Tigray. Apesar disso, quem deu início aos conflitos foi o primeiro-ministro Abiy Ahmed Ali, que atacou as tropas rivais sob o pretexto de que estas haviam atacado uma base militar próxima à capital do país.
Existem outros motivos que podem ter incentivado o surgimento do conflito na Etiópia?
Ao chegar ao poder em 2018, Ahmed Ali tirou do comando da nação o partido até então dominante no país durante décadas, a FLPT. O novo líder acusou diversos funcionários de corrupção e violação dos direitos humanos, chegando inclusive a expulsar grandes políticos.
A Frente de Libertação Popular, por sua parte, não concordou com as mudanças propostas pelo líder, como um acordo de paz com a Eritreia, pois as reinvindicações do partido foram menosprezadas. Em represália, a FLPT realizou eleições regionais (que não foram reconhecidas pelo governo federal) e ameaçou se tornar independente.
Ahmed Ali então congelou todo o orçamento federal destinado a seus inimigos.