Quais são as regras que devemos usar para escrever um nome científico?
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Regras para a nomenclatura científica:
1- Todos os nomes científicos devem ser escritos com destaque e em latim. A escrita em latim evita variações, já que se trata de uma “língua morta”, ou seja, que não é mais utilizada e não corre o risco de sofrer mudanças em sua escrita. O destaque preferencialmente deve ser em itálico, porém pode ser em negrito ou sublinhado. Quando estrico a mão deve sempre ser sublinhado.
Exemplo: Canis familiaris (cão).
2- A nomenclatura científica deve ser binominal, o que significa que todo ser vivo deve ter o nome científico composto por ao menos duas palavras, sendo a primeira para identificar o gênero e a segunda para denominar a espécie.
Exemplo: Felis catus (gato).
3- A nomenclatura do gênero é um substantivo e deve ser escrito sempre com a letra inicial maiúscula, já o nome da espécie é um adjetivo e assim deve possuir a letra inicial minúscula.
Exemplo: Auracaria angustfolia (pinheiro-do-paraná).
4- No caso de trabalhos científicos, após o nome do ser vivo se deve colocar o nome do autor que o descreveu. Outras indicações, como o ano no qual o animal foi descrito, podem ser escritas na sequência, depois de anotar-se a vírgula.
Exemplo: Treponema pallidum Schaudinn & Hoffmann, 1905 (bactéria causadora da sífilis).
5- Se houver subespécie, deve escrever o nome que a designa depois do nome da espécie, com a inicial do nome em letra minúscula.
Exemplo: Rhea americana alba (ema branca).
6- Se houver subgênero, deve escrever o nome que o designa após o nome do gênero, com letra inicial maiúscula e entre parênteses.
Exemplo: Anopheles (Nyssorhinchus) darlingi (mosquito-prego, transmissor da malária).