Quais são as principais diferenças entre as duas pirâmides etárias do Brasil de 1980 e 2020
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Explicação:
Pirâmides etárias são indicadores populacionais que, por meio de gráficos, permitem a análise da dinâmica populacional de um determinado local segundo faixas etárias e de sexo.
Resumo
O estudo da dinâmica populacional requer uma análise estrutural. Um dos recursos mais utilizados para essa análise são as pirâmides etárias. Estas constituem representações gráficas que organizam a população de um determinado lugar segundo faixas de idade, dividindo-a por sexo. Existem quatro tipos principais de pirâmides etárias: pirâmide jovem, pirâmide adulta, pirâmide rejuvenescida e pirâmide envelhecida.
A importância das pirâmides etárias como indicador social
O uso das pirâmides etárias como indicador social permite o estudo da organização de determinadas sociedades. Esse estudo pode ser feito ao longo dos anos e permite a análise da dinâmica social em um determinado recorte espacial. É também útil na elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento social e econômico de uma sociedade. As pirâmides refletem, portanto, a evolução demográfica, demonstrando a expansão, declínio ou estabilidade de uma população.
Para entender melhor como as pirâmides etárias são capazes de refletir a evolução demográfica, observe a análise a seguir:
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Adaptado
Ao observarmos as duas pirâmides etárias, podemos fazer uma análise a respeito da evolução da população brasileira em um recorte espacial entre o ano de 2010 e uma projeção para o ano de 2060. A pirâmide de 2010 indica uma alta taxa de natalidade, visto que sua base é larga. Já na projeção para 2060, o cenário muda: a base estreita-se, indicando redução do número de nascimentos.
É possível perceber também que a população jovem e adulta (população economicamente ativa) é maior no ano de 2010, estreitando-se na projeção de 2060. Isso deve-se ao fato de que, futuramente, a tendência será reduzir cada vez mais a taxa de natalidade e, consequentemente, diminuir a população economicamente ativa.
Uma expressiva mudança também ocorre no topo das pirâmides. Em 2010, o número de idosos no Brasil é bem reduzido, o que possibilita dizer que a expectativa de vida era baixa, logo, o acesso à saúde era precário e havia uma má qualidade de vida. Já na projeção para o ano de 2060, o topo enlanguescesse, demonstrando aumento na expectativa de vida dos brasileiros e indicando melhoria na saúde, acesso a medicamentos e melhores hábitos de vida.
Outra análise que é possível fazer é que as mulheres vivem mais no Brasil independente do ano, visto que, culturalmente, as mulheres cuidam mais da saúde e envolvem-se menos em situações de conflitos que geram óbitos.
Análise das pirâmides etárias
As pirâmides etárias são representações gráficas da estrutura populacional de um lugar dividida por faixa etária e sexo. Os gráficos são formados por barras superpostas e possuem topo, corpo e base. As barras inferiores correspondem à população mais jovem, e as barras superiores correspondem à população mais velha. O lado esquerdo do gráfico representa a população masculina, enquanto o lado direito representa a população feminina.
Observe abaixo como analisar uma pirâmide etária de acordo com suas partes:
Fonte: IBGE – 2018
Topo: representa a população idosa.
Corpo: representa a população adulta.
Base: representa a população jovem.
Eixo horizontal: corresponde à quantidade de pessoas (em valor absoluto ou em porcentagem). À direita, estão as mulheres. À esquerda, estão os homens.
Eixo vertical: corresponde às faixas de idade.
Pirâmides etárias dos países desenvolvidos
Os países desenvolvidos, como Japão, França e Suécia, geralmente apresentam expectativa de vida elevada. Isso ocorre pelo fato de a população possuir melhores condições de vida em relação à saúde e à educação, por exemplo. Nesses países, as taxas de natalidade e de mortalidade são baixas, o que sugere um baixo crescimento vegetativo (diferença entre taxa de natalidade e taxa de mortalidade).
As pirâmides desses países apresentam, comumente, bases estreitas, ou seja, o número de jovens é menor. Já seu topo é largo, o que indica maior proporção do número de idosos. Isso permite analisar que, nesses países, há problemas como falta de mão de obra e gastos com programas de assistencialismo para a população envelhecida.