quais são as perspectivas econômicas da região Nordeste?
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Resposta:
O governo federal busca insuflar otimismo com a economia, reiterando, em diversas ocasiões, que a fase mais abissal da crise ficou para trás. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em declaração recente, projetou que, já neste primeiro trimestre de 2017, o País iniciará a trajetória de crescimento. A recuperação, segundo ele, intensificar-se-á nos meses vindouros e garantirá a saída da recessão até o fim do ano. A estimativa é de expansão de 1% no PIB deste ano, previsão que pode ser revista em março, quando será conhecido o próximo relatório de receitas e despesas do orçamento.
Todavia, comumente, as perspectivas da União são mais otimistas do que as do mercado. Essas últimas refletem probabilidades mais realistas. Os analistas das instituições financeiras que elaboram o Boletim Focus concordam que haverá crescimento, no entanto, consideravelmente menor do que o presumido pelo governo; acreditam na metade daquele percentual, ou avanço de 0,5% apenas.
O ministro Meirelles afirma que o mercado irá revisar para cima suas projeções, diante do surgimento de informações consideradas positivas. O sensato, para setor produtivo e sociedade, é esperar resultados concretos, para formular concepções seguras acerca da conjuntura. O governo se baseia em novos dados que indicam a revitalização do ânimo.
Um deles é o consumo de energia, o qual cresceu 3% em janeiro, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Outros termômetros citados pelo titular da Fazenda são o setor automotivo e o transporte de cargas nas estradas. Não obstante, é preciso cautela, uma vez que as estatísticas ainda são deveras incipientes, diante de uma enxurrada de outras adversas.
De todo modo, pequenas reações podem indicar o princípio da retomada que os cidadãos, há muito, anseiam, sobretudo os mais de 12 milhões de desempregados, as principais vítimas dos últimos anos de deterioração. Este ano será fundamental para calibrar o País para objetivos um pouco mais ambiciosos em 2018, quando se poderá crescer acima de 2%.
É preciso ter em mente que o papel do Executivo será determinante, por meio de grandes reformas, como também pela atuação para reduzir o imenso déficit fiscal e pelas medidas nos campos macro e microeconômico. Os desafios são indômitos e demandam conduta exemplar do Palácio do Planalto, que tem criado embaraços desnecessários no campo político os quais acabam por interferir na economia, sobretudo neste momento em que a associação destes dois pilares está excepcionalmente estreitada e a credibilidade da classe política, em xeque.
Decisões equivocadas na estratégia de articulação, nesta Nação tão fragilizada por bombardeios contra a ética nos altos escalões da administração pública, podem reduzir a capacidade de recuperação econômica e afastar os investimentos. Números sobre o desempenho de vendas do comércio e produção da indústria em janeiro, a serem divulgados nos próximos meses, darão maior noção do panorama.
O Índice de Atividade Econômica medido pelo Banco Central, IBC-BR, também pode antecipar informações e tendências importantes a respeito do Produto Interno.
Se, de fato, houver reação, o segundo semestre pode trazer aumento no consumo e emprego, mas ainda existe nebulosidade no horizonte. A esta altura, o contribuinte espera que projeções otimistas se convertam em resultados tangíveis que atenuem as sequelas do doloroso processo de encolhimento econômico.
Atualmente é a terceira maior economia do Brasil. Na agricultura, também acontece o cultivo de soja, algodão, frutas tropicais (manga, abacaxi, caju, banana, acerola, goiaba, etc), cacau e feijão. ... O extrativismo vegetal e mineral, a indústria e o comércio são outras atividades importantes para a economia da região.