quais são as partes que separam a pre história da historia
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Quando se fala em pré-história, as pessoas logo imaginam o homem completamente primitivo, vivendo como um animal, num povo sem cultura ou coisa similar.
Não é bem assim. Bom, é e não é. A Pré-História de fato começa numa realidade como essa, mas ela não termina assim. A pré-história não pode ser definida como parte da história, já que... Não há história.
Isso está confuso, eu sei. Vamos entender tudo:
Em se tratando de história, existem diversos pontos de vista, diversas lógicas e modos diferentes de se aceitar os fatos ou não. Uma dessas lógicas consiste em estudar os fatos ocorridos na história, seus personagens, ambientes...
...e tudo isso é feito através de relatos antigos, escritos na linguagem das civilizações, que é traduzida pelos antropologistas com o auxilio de relíquias e diversos artefatos encontrados. Alguns hieróglifos egípcios, por exemplo, só puderam ser lidos por ter sido encontrada a Pedra de Roseta, que continha traduções dos hieróglifos para outros idiomas da época, falados por outros povos; idiomas para os quais se há tradução.
Contudo, podemos dizer que os fatos históricos são descobertos através de relatos escritos. Aí é que surge um problema: no período que chamamos de Pré-História, a escrita ainda não existia. As pessoas não podiam relatar aquilo que ocorria, de modo que só nos restou estudar os acontecimentos através de artefatos, relíquias e/ou construções encontradas em escavações ou coisa similar.
Mas essas relíquias, artefatos, construções (...) não são o bastante para que possamos ter conhecimentos detalhados sobre pessoas em específico. Não se pode obter nomes. Só podemos especular o que provavelmente aconteceu em determinada região, com determinado povo.
Por assim dizer, não há história. É por isso que chamamos este período, quando a escrita ainda não existia, de pré-história. Mas há ainda outro problema. A escrita (assim como todos os outros avanços) não foi descoberta na mesma época por todas as civilizações.
Não havia toda essa facilidade de comunicação e intercâmbio que temos hoje. Enquanto alguns povos já escreviam e faziam sua arte e suas ferramentas de metal, outros sequer tinham dominado o fogo.
Um exemplo típico disto é o dos índios brasileiros. Quando os portugueses, vestidos em seus trajes arrojados, chegaram ao Brasil, em seus navios modernos para a época, nossos índios sequer sabiam o que era roupa. Vale lembrar, que todos os povos no mundo (inclusive Portugal) um dia foram tribos como estas do Brasil, ou descendem, direta ou indiretamente, de algum povo que assim o foi.
Como estava dizendo, cada povo descobriu a escrita, dentre outros avanços, em um período de tempo diferente. E foi este fator - o tempo - que decidiu quais as civilizações que se tornariam grandiosas, e quais aquelas que desapareceriam para sempre.
Com toda essa diferença de tempo entre as descobertas de cada civilização, fica difícil dizer "a partir do ano tal, a humanidade iniciou a historia" ou "ainda estávamos na Pré-História neste ano" ou mesmo "o homem descobriu o metal no ano tal".
Isso é algo complicado de se afirmar. É por isso que muitos antropologistas e historiadores escolhem determinadas civilizações - aquelas mais avançadas - e definem o tempo destas como o "padrão" para as descobertas.
Em livros e enciclopédias, costuma-se usar datas de povos como China, Babilônia, Egito e Fenícia (esta última desapareceu rapidamente da história).
Vale também citar que, o termo "civilização" refere-se a povos que já possuem o conhecimento da escrita, como um avanço que os historiadores ou antropologistas tomaram por referência cronológica, para separar Pré-História de História.
E aqui concluo meu pensamento filosófico.
Não é bem assim. Bom, é e não é. A Pré-História de fato começa numa realidade como essa, mas ela não termina assim. A pré-história não pode ser definida como parte da história, já que... Não há história.
Isso está confuso, eu sei. Vamos entender tudo:
Em se tratando de história, existem diversos pontos de vista, diversas lógicas e modos diferentes de se aceitar os fatos ou não. Uma dessas lógicas consiste em estudar os fatos ocorridos na história, seus personagens, ambientes...
...e tudo isso é feito através de relatos antigos, escritos na linguagem das civilizações, que é traduzida pelos antropologistas com o auxilio de relíquias e diversos artefatos encontrados. Alguns hieróglifos egípcios, por exemplo, só puderam ser lidos por ter sido encontrada a Pedra de Roseta, que continha traduções dos hieróglifos para outros idiomas da época, falados por outros povos; idiomas para os quais se há tradução.
Contudo, podemos dizer que os fatos históricos são descobertos através de relatos escritos. Aí é que surge um problema: no período que chamamos de Pré-História, a escrita ainda não existia. As pessoas não podiam relatar aquilo que ocorria, de modo que só nos restou estudar os acontecimentos através de artefatos, relíquias e/ou construções encontradas em escavações ou coisa similar.
Mas essas relíquias, artefatos, construções (...) não são o bastante para que possamos ter conhecimentos detalhados sobre pessoas em específico. Não se pode obter nomes. Só podemos especular o que provavelmente aconteceu em determinada região, com determinado povo.
Por assim dizer, não há história. É por isso que chamamos este período, quando a escrita ainda não existia, de pré-história. Mas há ainda outro problema. A escrita (assim como todos os outros avanços) não foi descoberta na mesma época por todas as civilizações.
Não havia toda essa facilidade de comunicação e intercâmbio que temos hoje. Enquanto alguns povos já escreviam e faziam sua arte e suas ferramentas de metal, outros sequer tinham dominado o fogo.
Um exemplo típico disto é o dos índios brasileiros. Quando os portugueses, vestidos em seus trajes arrojados, chegaram ao Brasil, em seus navios modernos para a época, nossos índios sequer sabiam o que era roupa. Vale lembrar, que todos os povos no mundo (inclusive Portugal) um dia foram tribos como estas do Brasil, ou descendem, direta ou indiretamente, de algum povo que assim o foi.
Como estava dizendo, cada povo descobriu a escrita, dentre outros avanços, em um período de tempo diferente. E foi este fator - o tempo - que decidiu quais as civilizações que se tornariam grandiosas, e quais aquelas que desapareceriam para sempre.
Com toda essa diferença de tempo entre as descobertas de cada civilização, fica difícil dizer "a partir do ano tal, a humanidade iniciou a historia" ou "ainda estávamos na Pré-História neste ano" ou mesmo "o homem descobriu o metal no ano tal".
Isso é algo complicado de se afirmar. É por isso que muitos antropologistas e historiadores escolhem determinadas civilizações - aquelas mais avançadas - e definem o tempo destas como o "padrão" para as descobertas.
Em livros e enciclopédias, costuma-se usar datas de povos como China, Babilônia, Egito e Fenícia (esta última desapareceu rapidamente da história).
Vale também citar que, o termo "civilização" refere-se a povos que já possuem o conhecimento da escrita, como um avanço que os historiadores ou antropologistas tomaram por referência cronológica, para separar Pré-História de História.
E aqui concluo meu pensamento filosófico.
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Quando se fala em pré-história, as pessoas logo imaginam o homem completamente primitivo, vivendo como um animal, num povo sem cultura ou coisa similar.
Não é bem assim. Bom, é e não é. A Pré-História de fato começa numa realidade como essa, mas ela não termina assim. A pré-história não pode ser definida como parte da história, já que... Não há história.
Isso está confuso, eu sei. Vamos entender tudo:
Em se tratando de história, existem diversos pontos de vista, diversas lógicas e modos diferentes de se aceitar os fatos ou não. Uma dessas lógicas consiste em estudar os fatos ocorridos na história, seus personagens, ambientes...
...e tudo isso é feito através de relatos antigos, escritos na linguagem das civilizações, que é traduzida pelos antropologistas com o auxilio de relíquias e diversos artefatos encontrados. Alguns hieróglifos egípcios, por exemplo, só puderam ser lidos por ter sido encontrada a Pedra de Roseta, que continha traduções dos hieróglifos para outros idiomas da época, falados por outros povos; idiomas para os quais se há tradução.
Contudo, podemos dizer que os fatos históricos são descobertos através de relatos escritos. Aí é que surge um problema: no período que chamamos de Pré-História, a escrita ainda não existia. As pessoas não podiam relatar aquilo que ocorria, de modo que só nos restou estudar os acontecimentos através de artefatos, relíquias e/ou construções encontradas em escavações ou coisa similar.
Não é bem assim. Bom, é e não é. A Pré-História de fato começa numa realidade como essa, mas ela não termina assim. A pré-história não pode ser definida como parte da história, já que... Não há história.
Isso está confuso, eu sei. Vamos entender tudo:
Em se tratando de história, existem diversos pontos de vista, diversas lógicas e modos diferentes de se aceitar os fatos ou não. Uma dessas lógicas consiste em estudar os fatos ocorridos na história, seus personagens, ambientes...
...e tudo isso é feito através de relatos antigos, escritos na linguagem das civilizações, que é traduzida pelos antropologistas com o auxilio de relíquias e diversos artefatos encontrados. Alguns hieróglifos egípcios, por exemplo, só puderam ser lidos por ter sido encontrada a Pedra de Roseta, que continha traduções dos hieróglifos para outros idiomas da época, falados por outros povos; idiomas para os quais se há tradução.
Contudo, podemos dizer que os fatos históricos são descobertos através de relatos escritos. Aí é que surge um problema: no período que chamamos de Pré-História, a escrita ainda não existia. As pessoas não podiam relatar aquilo que ocorria, de modo que só nos restou estudar os acontecimentos através de artefatos, relíquias e/ou construções encontradas em escavações ou coisa similar.
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