Quais são as lesões da ginastica aerobica
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Dado o facto de na ginástica os membros superiores serem muito utilizados para suporte de carga corporal, é frequente comprometerem-se com: entorses nos punhos e nos dedos, luxações nos cotovelos e nos ombros, roturas do labrum glenoideu, conflitos sub-acromiais. Já nos membros inferiores as lesões mais frequentes são: a rotura do ligamento cruzado anterior e do ligamento medial do joelho, a luxação da rótula, a rotura dos meniscos, a tendinose do rotuliano, as fracturas condrais do joelho e do tornozelo, as entorses do tornozelo e a tendinose do Aquiles e resultam sobretudo de recepções no solo inadequadas ou em extrema carga.
As roturas do labrum, os conflitos sub-acromiais e as entorses dos dedos e punhos, são muito frequentes nos especialistas nas argolas, nas barras simétricas ou assimétricas, no cavalo com arções.
Já as lesões no joelho, no tendão de Aquiles e no tornozelo, acontecem mais nos ginastas especialistas na trave olímpica, salto de cavalo, barras paralelas, na ginástica rítmica e mesmo na aeróbica.
As fracturas de fadiga da coluna vertebral não são infrequentes nos ginastas e devem ser tidas em conta quando uma lombalgia se agrava durante a atividade desportiva.
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Introdução: A ginástica aeróbica (GA) é uma disciplina que possui exigências físicas específicas e treinamento
adequado para prevenir ou minimizar a ocorrência de lesões esportivas. Objetivo: Analisar a incidência
de lesões na GA e a sua vinculação com fatores de treinamento Método: Realizou-se um estudo em 40
desportistas valencianos com idades compreendidas entre nove e 17 anos. O procedimento de coleta de
informações foi através de um questionário de morbidade. A variável dependente foram as lesões durante a
temporada 2009-2010 e as variáveis independentes principais foram a carga de treinamento, o material de
proteção, superfície de treinamento, gesto técnico e tipo de lesão e zona corporal lesionada. Resultados: As
lesões mais reincidentes foram as relacionadas a ligamentos, afetando por igual os membros superior e inferior.
A metade das lesões ocorreu após a realização dos saltos, apesar do uso de algum material de proteção, além
de terem ocorrido no início da temporada. Relações significativas entre o número de lesões e a experiência,
os dias de treinamento e o número de competições (p < 0,05) foram encontradas. Conclusões: O número de
lesões diminuiu enquanto o uso de medidas de proteção, com destaque para as munhequeiras, aumentou.
Metade das lesões produziu-se durante o período de aprendizagem técnica de dificuldades.