Português, perguntado por meurysilva25az, 9 meses atrás

quais sao as interpretaçoes das crenças religiosa​

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Respondido por maria201807670428796
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Resposta:

 Trata-se de refletir sobre as implicações da presença da noção de crença na modernidade. Constituída em um projeto crítico, que acarretou sua fragilização ontológica, a noção de crença foi fundamental para a definição moderna de religião. Por outro lado, a modernidade não deixou de incorporar positivamente a mesma noção, o que se evidencia em seu compromisso declarado com o princípio da "liberdade de crença". O texto estabelece conexões entre os sentidos da definição moderna de crença e a construção também moderna da noção de sociedade. Nessa articulação são considerados temas como liberdade e sujeição e situações como o estatuto da credulidade e da blasfêmia. Seu percurso e seu resultado se estabelecem em diálogo com a obra de dois autores, Bruno Latour e Talal Asad.

Explicação:

 A natureza da crenças sobre nós mesmos como seres racionais, como indivíduos que mantêm uma  relação com o mundo que é mediada por processos mentais complexos. O aparato cognitivo presente na espécie humana desenvolveu-se de um modo que a faz claramente distinta de outras  espécies. Não somos imediatamente guiados por nossos instintos e sensações, antes podemos  mediar nossa relação com a realidade através de episódios mentais denominados de crenças.

 Crenças são estados mentais representacionais dotados de conteúdo proposicional em um  modo psicológico específico (Searle, 1983, p. 20), sendo que o conteúdo proposicional determina  o conjunto de condições de satisfação e o modo psicológico determina a direcionalidade de tal  conteúdo. No caso da crença, ocorrerá a direção de ajuste mente-mundo, isto é, nosso aparato  cognitivo responde aos impactos do mundo. O ambiente, nesse sentido, não apresenta um papel  neutro no ajuste entre mente e mundo, mas exerce autoridade sobre o sistema de crenças que um  indivíduo possui. Não é possível ignorar tal coerção do mundo empírico, de sorte que, sob pena  de não sobreviver, o indivíduo ajusta-se ao mundo.

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