Quais são as duas interpretações históricas para o conflito da cisplatina?
Soluções para a tarefa
A região era motivo de disputas entre Portugal e Espanha desde o final do século XVII. Até 1816 a região foi território espanhol. Porém, em 1816, ela foi invadida e anexada a coroa portuguesa. Em 1821, D. João VI anexou a região ao Reino Unido de Portugal e Alvarges, denominando-a de Província Cisplatina. Porém, como a anexação não foi aceita pela população de maioria espanhola da região, teve início um movimento de independência.
Causas
- Oposição dos habitantes, principalmente da elite de origem espanhola da Cisplatina com relação à anexação do território à Cisplatina;
- Não reconhecimento da Independência do Brasil;
A Guerra
No ano de 1825, com apoio da Argentina, o general Juan Antonio Lavalleja deu início ao movimento pela emancipação da Cisplatina. Líderes militares da Cisplatina declararam a independência da região do controle brasileiro.
Não concordando, Dom Pedro I, imperador do Brasil, declarou guerra contra o movimento emancipacionista em 10 de dezembro de 1825.
A Guerra durou 3 anos, gerando ao Império Brasileiro enormes gastos financeiros, além de perdas humanas.
O Império brasileiro encontrou dificuldades em formar uma força militar capaz de vencer os revoltosos. Mesmo com um exército menor, as Províncias Unidas do Rio da Prata tiveram êxito no conflito.
Como terminou
França e Reino Unido pressionaram ambos os lados para o firmamento de paz na região. Através da Convenção Preliminar de Paz, assinada em dezembro de 1828 no Rio de Janeiro, foi criada a República Oriental do Uruguai.
Consequências
- Enfraquecimento do poder político de Dom Pedro I;
- Prejuízos financeiros que prejudicaram a economia brasileira (elevação da dívida);
- Questionamentos da população brasileira pela derrota na guerra.