Quais são as consequência do vulcão Solfatara?
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São Paulo – Os Campos Flégreos estão acordando depois de 500 anos de sono. É o que aponta um novo estudo sobre esse supervulcão, que fica a oeste da cidade de Nápoles, na Itália.
Na mesma região, fica o Vesúvio, o vulcão famoso por destruir Pompeia. Mas os Campi Flegrei, no original italiano, não são apenas uma montanha: são 13 km de área de atividade vulcânica, com mais de 20 caldeiras, fontes termais, gêiseres e regiões abarrotadas de magma.
O estudo, liderado pelo Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia em Bologna, demonstrou que o magma dos Campos está perdendo elementos voláteis – um processo chamado de desgaseificação. Os índices são preocupantes, porque podem levar a área vulcânica ao ponto crítico de pressão que precede uma grande erupção.
Esse é o momento em que o magma começa a liberar gases e a aquecer toda a estrutura dos Campos Flégreos. Os primeiros sinais disso seriam deformações no solo – que já estão sendo percebidas na região desde 2012.
Essa atividade pode levar as rochas da região a perder sua resistência mecânica, um dos últimos “mecanismos de proteção” antes da lava começar a jorrar para todos os lados.
A situação é especialmente preocupante porque Nápoles e seus arredores formam uma das áreas mais densamente populosas do mundo: por lá, vivem 3 milhões de pessoas. Pelo menos 500 mil delas seriam diretamente afetadas pela atividade vulcânica dos Campos Flégreos.
O objetivo da pesquisa é alertar as autoridades de que os sinais de “agitação” do supervulcão são claros e urgentes – e que está na hora de criar um plano de contenção capaz de lidar com essa turma toda.
A última erupção dos Campos aconteceu em 1538 e foi uma das menores. A lava que se acumulou na região chegou a formar uma montanha nova, o Monte Nuovo. Mas a reputação explosiva da região é ainda mais antiga: há 40 mil anos, outra erupção espalhou 300 km cúbicos de cinzas – o suficiente para encher 109.090.909 piscinas olímpicas.
Na mesma região, fica o Vesúvio, o vulcão famoso por destruir Pompeia. Mas os Campi Flegrei, no original italiano, não são apenas uma montanha: são 13 km de área de atividade vulcânica, com mais de 20 caldeiras, fontes termais, gêiseres e regiões abarrotadas de magma.
O estudo, liderado pelo Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia em Bologna, demonstrou que o magma dos Campos está perdendo elementos voláteis – um processo chamado de desgaseificação. Os índices são preocupantes, porque podem levar a área vulcânica ao ponto crítico de pressão que precede uma grande erupção.
Esse é o momento em que o magma começa a liberar gases e a aquecer toda a estrutura dos Campos Flégreos. Os primeiros sinais disso seriam deformações no solo – que já estão sendo percebidas na região desde 2012.
Essa atividade pode levar as rochas da região a perder sua resistência mecânica, um dos últimos “mecanismos de proteção” antes da lava começar a jorrar para todos os lados.
A situação é especialmente preocupante porque Nápoles e seus arredores formam uma das áreas mais densamente populosas do mundo: por lá, vivem 3 milhões de pessoas. Pelo menos 500 mil delas seriam diretamente afetadas pela atividade vulcânica dos Campos Flégreos.
O objetivo da pesquisa é alertar as autoridades de que os sinais de “agitação” do supervulcão são claros e urgentes – e que está na hora de criar um plano de contenção capaz de lidar com essa turma toda.
A última erupção dos Campos aconteceu em 1538 e foi uma das menores. A lava que se acumulou na região chegou a formar uma montanha nova, o Monte Nuovo. Mas a reputação explosiva da região é ainda mais antiga: há 40 mil anos, outra erupção espalhou 300 km cúbicos de cinzas – o suficiente para encher 109.090.909 piscinas olímpicas.
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