Biologia, perguntado por alisonray200, 5 meses atrás

Quais são as categorias taxonônicas existentes?

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Respondido por eingmartinssamara452
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Resposta:

Reino

Filo

Classe

Ordem

Família

Gênero

Espécie

Respondido por lucianomarinhofilho
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Resposta:

NA VERDADE DEPENDE DO CRITÉRIO UTILIZADO

CRITÉRIO MAIS COMUM:

   Domínio -   Reino - Filo - Classe - Ordem - Família - Gênero - Espécie.

* Registre-se ainda que se reconhece em algumas espécies de seres a existência de (sub)espécies

Explicação:

A resposta solicitada, na verdade, depende do critério (padrão) a ser utilizado. Desde a Grécia antiga já organizamos os seres vivos (Aristóteles por exemplo) como forma de, através da classificação, ajudar a compreensão e conhecimento sobre os seres vivos.

Aqui, partiremos do cientificismo clássico do Systema Naturae. Através dele, Linné criou sete categorias taxonômicas, sendo elas:

   Filo; Classe; Ordem; Família; Gênero; Espécie.

Cada uma dessas categorias pode ser chamada de táxon.

A ordem hierárquica das categorias segue assim: acima de Espécie temos o Gênero, que será um grupo que contém espécies semelhantes. Logo em seguida, temos a Família, que reunirá um grupo de gêneros semelhantes. Depois temos a Ordem, que é um grupo de famílias com semelhantes características. Na sequência teremos a Classe, que nada mais é do que um grupo com ordens parecidas. Por último teríamos o Filo, que agruparia classes semelhantes.

Então veio Wittaker e acrescentou a essas sete categorias o Reino. São cinco os Reinos: Protoctista; Fungi; Animalia; Plantae e Monera, que, eventualmente, se dividiria em outros dois, o Archaeae e o Eubacteria.

Fazendo mais um acréscimo às divisões, Carl Woese apresentou a nova categoria de Domínio, que pela hierarquia ficaria acima dos Reinos.

Esse Domínio é dividido em três: Archaeae; Bactéria; Eukarya.

Dentro do Domínio Achaeae, encontra-se o reino Archaeaea. Dentro do Domínio Bactéria, o reino Eubacteria, e dentro do Domínio Eukarya, os reinos Protoctista, Fungi, Animalia e Plantae.

Há um outro tipo de divisão, dentro das então feitas por Linné, que são chamados de caracteres taxonômicos, que permitem agrupar indivíduos em certos grupos que se distinguem com relação a determinados caracteres.

Segue a divisão dos caracteres taxonômicos:

   morfológicos: distinguem-se dos demais por conterem as morfologias externa e interna, estruturas especiais, Embriologia e Cariologia;

   fisiológicos: correspondem ao nível de sangue e órgãos, como fatores metabólicos, excreções e secreções;

   moleculares: dizem respeito às questões imunológicas, à eletroforese, sequenciação de proteínas e aminoácidos e sequenciação de DNA;

   comportamentais: têm sido consideradas apenas recentemente e dividem os espécimes pelo comportamento específico de cada um;

   ecológicos: diz respeito ao habitat e hospedeiros, alimentação e parasitas;

   geográficos: distinguem-se dos demais através da Simpatia e Alopatria.

Sistema binomial

Um dos elementos mais importantes da classificação de Linné foi o sistema binominal, que vigora a partir de 1758. Desde então, só são aceitos, na classificação taxonômica dos seres vivos, seres classificados dentro desse tipo de sistema.

O sistema binominal serve para nomenclaturar todas as espécies já descobertas e que seriam descobertas, construindo assim uma coerência no que diz respeito à comunidade científica e estabelecendo regras de nomenclatura.

Como funcionava esse tipo de sistema?

Para começar, o nome da espécie deveria ser sempre escrito em latim. Por ser uma língua morta, o latim não abre espaço para atualizações ou correções, e por isso se torna universal e um facilitador para todo e qualquer estudioso que quiser estudar os seres vivos. O nome também deve ser escrito, de preferência, em itálico.

A primeira letra do nome deve sempre ser maiúscula. E como é uma nomenclatura binária, será constituída de dois nomes. O primeiro nome será sempre um epíteto genérico ou servirá para definir o gênero da espécie. O segundo nome deve conter um epíteto específico. Só se tem uma espécie se ambos os epítetos ocorram na nomenclatura.

Para ilustrar tudo o que foi falado até agora, o nome de uma espécie deverá ficar sempre assim ou próximo disso: Homo sapiens. Note que o nome da espécie deve ficar em itálico e é constituída por dois epítetos, sendo Homo o epíteto genérico e Sapiens, o epíteto específico.

Vejamos como exemplo a taxonômica do homem:

Pela ordem hierárquica da taxonomia, o primeiro táxon é o Domínio, e o Domínio do ser humano é o da Eukarya, ou seja, somos Eucariontes.

Em seguida temos o Reino, e o Reino dos humanos é o da Animalia, justamente por sermos animais.

Dando sequência, nosso Filo é o Cordados.

Nossa Classe é a de Mamíferos.

Nossa Ordem a de Primatas.

A nossa Família é Homini.

Nosso Gênero é Homo e, por fim, a Espécie, que é binominal, Homo Sapiens.

Para ilustrar ainda mais, disposto ficaria assim:

   Domínio – Eucarya

   Reino – Animalia

   Filo – Cordados

   Classe – Mamíferos

   Ordem – Primates

   Família – Homini

   Gênero – Homo

   Espécie – Homo Sapiens

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